O suspense psicológico tenso e perturbador, na Netflix, que se intensifica como uma bomba-relógio
Uma vez que não se tem mais parâmetro para se discernir sabedoria de prepotência, remédios viram venenos e o talento se presta a homiziar toda sorte de perversões, voluntárias ou não. O personagem-título de “Luce” (2019) experimenta o fausto e as dores de ser um garoto exemplar — e esse epíteto tem um peso especialmente incômodo para ele. No filme, o diretor Julius Onah trata de assuntos sérios, e quanto mais pesa a mão, mais se faz necessário contar essa história.