A história da escritora que escandalizou o Brasil em 1920 — e foi apagada como quem cometeu um crime
Chrysanthème foi uma das vozes mais ousadas e incômodas da literatura brasileira no início do século 20. Escreveu sobre vício, desejo e histeria feminina com linguagem afiada e intensidade rara. Foi publicada, vendida, elogiada e, depois, meticulosamente esquecida. Neste ensaio, resgatamos a trajetória de Cecília Vasconcelos, mulher que escreveu como quem desafia a própria história — e foi apagada por isso. Seu nome não consta nos cânones literários, mas sua obra ainda pulsa como corte. Redescobri-la é lembrar que, às vezes, escrever é sangrar com método.





