Franz Kafka

O testamento de Franz Kafka

O testamento de Franz Kafka

Franz Kafka, um dos maiores escritores do século 20, é conhecido por suas obras profundas e complexas que exploram a condição humana. Amigos próximos, como Max Brod, testemunharam o talento único de Kafka ao recitar suas próprias criações com uma paixão e ritmo incomparáveis. Apesar do desejo de Kafka de destruir suas obras, Brod desafiou esse pedido, permitindo que o mundo apreciasse a brilhante literatura kafkiana.

O testamento original de Franz Kafka, no qual pedia que sua obra fosse destruída, está disponível para download

O testamento original de Franz Kafka, no qual pedia que sua obra fosse destruída, está disponível para download

A tão aguardada coleção de documentos do renomado escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924) encontrou sua casa permanente na Biblioteca Nacional de Israel, em Jerusalém, após uma série de desafios legais. Apreciadores da literatura podem agora explorar digitalmente desenhos, cartas e o testamento original de Kafka, no qual ele instruía seu amigo, Max Brod, a destruir toda a sua obra literária. Contrariando esse desejo, Brod preservou os escritos de Kafka e, posteriormente, fugiu para Tel Aviv em 1939, escapando da ocupação nazista na Checoslováquia com os valiosos papéis em mãos.

Meus encontros com Kafka

Meus encontros com Kafka

O romancista de “O Processo” é, para alguns, o satírico que zombou da burocracia austríaca; e para outros o profeta das contradições e do fim apocalíptico da sociedade burguesa; e para mais outros o porta-voz da angústia religiosa desta época; e para mais outros o inapelável juiz da fraqueza moral do gênero humano e do nosso tempo; e para mais outros um exemplo interessante do Complexo de Édipo, etc., etc., etc. Tudo, em torno de Kafka, é equívoco. Equívoco também foi aquele meu primeiro encontro com ele.

20 aforismos de Franz Kafka

20 aforismos de Franz Kafka

“Muitos se queixam de que as palavras dos sábios são sempre só parábolas, inúteis na vida quotidiana; e só esta nos é dada. Todas as parábolas dizem apenas que o incompreensível é incompreensível; e isto já sabemos. Disse um: “Porque resistes? Se obedecesses às parábolas, transformar-te-ias em parábola, e estarias livre da vida quotidiana.” Outro disse: “Eu gostaria de apostar em que isto também é uma parábola.” O primeiro respondeu: “Ganhaste.” O outro disse: “Mas infelizmente, só na parábola.” E o primeiro: “Não, na realidade; na parábola, perdeste.”