Filmes

Romance vencedor de 2 Oscars e que está na lista dos 100 melhores filmes da história, na Netflix Divulgação / Focus Features

Romance vencedor de 2 Oscars e que está na lista dos 100 melhores filmes da história, na Netflix

Dirigido pelo francês Michel Gondry e escrito pelo aclamado Charlie Kaufman, o filme transcende as convenções dos romances cinematográficos ao expor as profundezas da mente humana. A parceria entre Gondry e Kaufman resultou em uma narrativa que, embora se aproxime da fantasia, mantém-se visceralmente humana. A premissa? Um procedimento médico capaz de apagar memórias dolorosas, libertando seus pacientes do fardo de um amor perdido. No entanto, essa ideia, aparentemente libertadora, levanta questões inquietantes: o que resta de nós quando nossas lembranças mais profundas são arrancadas?  

Do mesmo diretor de Amores Brutos, drama ovacionado no Festival de Veneza chega à Netflix Divulgação / K&S Films

Do mesmo diretor de Amores Brutos, drama ovacionado no Festival de Veneza chega à Netflix

O trio de fracassados de “A Céu Aberto” tenta a última cartada em busca de reparação lançando-se pela fronteira entre os Estados Unidos e o México com um propósito tão arriscado quanto nobre, ainda que levado a um extremo criminoso. Lançado no TIFF, o Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, “A Céu Aberto” tem pedigree. Os diretores Mariana e Santiago Arriaga replicam a obsessão de Guillermo Arriaga, roteirista de sucessos como “Babel” (2006) e “Amores Brutos” (2000), dirigidos por Alejandro González Iñárritu, e conhecido por esmerilhar o texto até chegar à palavra mais justa e a reação mais persuasiva.

Na lista dos 55 melhores filmes da história, obra-prima indicada a 158 prêmios e vencedora de 2 Oscars está na Netflix Divulgação / Columbia Pictures

Na lista dos 55 melhores filmes da história, obra-prima indicada a 158 prêmios e vencedora de 2 Oscars está na Netflix

Apesar de seu sucesso, “Django Livre” não escapou da controvérsia. Will Smith recusou o papel de Django, alegando discordâncias com a visão de Tarantino sobre a representação de escravos. Spike Lee também criticou a abordagem, considerando-a desrespeitosa. No entanto, o filme transcendeu as críticas, oferecendo uma narrativa que mistura justiça poética com reflexão histórica, ressoando como uma crítica social incisiva.

Obra-prima de Wim Wenders, é o filme mais bonito de 2024, disponível no Mubi Divulgação / Wenders Images

Obra-prima de Wim Wenders, é o filme mais bonito de 2024, disponível no Mubi

Kōji Yakusho permanece mudo ao longo dos quarenta minutos iniciais de “Dias Perfeitos”, o que não quer dizer que não esteja empenhado num dos melhores papéis do cinema. Não é de hoje que Wenders busca inspiração no que cineastas nipônicos têm de mais potente e genuíno, casos do Yasujiro Ozu (1903-1963) de “A Rotina Tem Seu Encanto” (1962) e do Akira Kurosawa (1910-1998) do agridoce “Um Domingo Maravilhoso” (1947), referências claras neste trabalho do diretor; contudo, ele não se limita às homenagens e imprime sua própria marca.

O filme de 7 bilhões de reais: um dos maiores sucessos de bilheteira da história do cinema chega à Netflix Divulgação / Paramount Pictures

O filme de 7 bilhões de reais: um dos maiores sucessos de bilheteira da história do cinema chega à Netflix

Há sempre um elemento de sátira sociopolítica em filmes que denunciam as mazelas do que pode vir a se tornar a vida na Terra num prazo que talvez nem seja assim tão longo, e “Transformers: O Lado Oculto da Lua” confirma a tendência. A franquia, já cheia de possibilidades doutrinárias por si só, torna-se ainda mais ideológica nas mãos de Michael Bay, o primeiro nome a vir à cabeça quando se pensa nessas histórias.