Filmes

A despeito do tema árido, “Guerra ao Terror” é, sem dúvida, um dos melhores filmes de guerra de todos os tempos. Inteligente, fluido, ágil, o trabalho de Kathryn Bigelow, uma prévia do que a diretora mostrou com igual vigor em “A Hora Mais Escura” (2012), não se apressa. Bigelow, ganhadora de Oscar duplo, de Melhor Filme e Melhor Diretor de 2008 (e mais quatro), tem tarimba o suficiente para saber que o mínimo deslize em produções dessa natureza são tão fatais quanto as bombas desarmadas por seu anti-herói, o arquétipo de tudo quanto sempre se evitou tomar como parte de enfrentamentos bélicos.

Para quem acha que o ano de 2021 foi pesado, é chegado o momento de largar essa tralha toda para lá e seguir o baile. A Revista Bula traz agora uma seleção de comédias superdivertidas e alto astral para começar 2022 com o pé direito e o ânimo lá em cima. Nada como um bom humor para dar aquele estímulo para os novos projetos e dar uma chacoalhada nos antigos planos que estavam parados.

Em 1925, William Somerset Maugham pintou um dos tantos belos retratos da alma humana. Nove anos depois, em 1934, “O Véu Pintado” virou filme pela primeira vez, e transcorridas mais de sete décadas, John Curran volta a se interessar pela história de um casamento que nasce fracassado, mas que de um modo ou de outro acaba deixando frutos, legando ao cinema “O Despertar de Uma Paixão”, sua versão de um enredo que ninguém filmou com tanto denodo.

Dois grandes atores fazendo excelentes papéis num filme que, por isso, acaba se tornando obrigatório. Anthony Hopkins e Ryan Gosling, desde sempre prestigiados pelo público e pela crítica, têm trajetórias semelhantes. Liderando produções de fôlego num ano e sumindo logo depois, para voltar lá no alto de novo, a dupla confere a “Um Crime de Mestre” a atmosfera do verdadeiro noir, que cresceu mais do que se esperava e até hoje faz o olho do espectador brilhar.