Quase perfeito, filme com Sophia Loren na Netflix é um soco no estômago e vai tocar sua alma
Verdadeiro baluarte da arte dramática na tela grande, onde se criou, Loren já atingiu sete décadas de uma carreira bem-sucedida, pautada por profissionalismo à toda prova — há quem diga que ela seja capaz de trabalhar ardendo numa febre de quase quarenta graus — e critérios muito severos quando se trata de integrar o elenco de um filme, mesmo numa participação mais discreta. Decerto esse foi um dos motivos para que ficasse mais por mais de dez anos longe dos sets, e sempre que ela decide voltar, é como se o tempo retrocedesse setenta anos e ela virasse aquela garota que disputava a preferência do público em certames em que a casca era o que importava.