Filmes

Ator realizado de primeira grandeza, Denzel rompe a barreira que separa intérprete de diretor. A cerca que está sendo construída pelo pai e o filho por insistência da esposa, ao mesmo tempo impede a invasão e protege os moradores. Impõe limites em favor da família, que não são respeitados pelo surtado ex-jogador de baseball, em eterno conflito com tudo. A cerca não é suficiente para manter a harmonia e a perenidade do relacionamento.

Com suas produções melhorando a cada ano e com cada vez mais lançamentos anuais da Netflix, as opções do que assistir não param no streaming. Desde janeiro, o serviço tem oferecido vários filmes de alta qualidade e que estiveram e estão à altura dos grandes festivais de cinema. Se você anda meio desligado e ainda não sabe quais as produções mais ovacionadas pela crítica e público neste ano, confira essa lista.

Os algoritmos da FlixPatrol estão a todo vapor contabilizando os números das visualizações da Netflix. A plataforma consegue dizer quais os sucessos de audiência em vários países do mundo, incluindo o Brasil. Mas nesta lista, a Revista Bula quis saber quais os filmes do streaming mais vistos globalmente no ano de 2022. Confira agora o que a FlixPatrol revelou!

Sempre conseguimos subverter o conhecimento em nome do que quer que seja, em especial do que degringola em vantagem para nós e prejuízos para os outros. Matt Angel e Suzanne Coote dão vida a uma história algo hermética, que trata de assuntos íntimos demais, mas à medida que o enredo de “Hypnotic” (2021) toma forma, o espectador acha dentro de si os elementos que o ligam ao drama de uma personagem devastada por perdas, e ainda mais esmorecida depois que se depara com falsos salvadores.

Uma garota romântica, daquele romantismo imanente a tudo, deixa a música e o calor de Berkeley para se enfiar num conjugado, morando de favor com uma amiga, mas ainda assim feliz por estar em Nova York. Philippe Falardeau não tenta reinventar a roda, mas ainda assim (ou por isso mesmo) compõe um relato delicado e franco dos golpes de sorte e desventura de Rakoff em “My Salinger Year” (2020), onde aproveita para tecer comentários sutis, mas mordazes, acerca do docemente ruinoso jeito americano de viver.