A bizarro, lindo, excêntrico e perturbador, o filme na Netflix que você não conseguirá esquecer
Eduardo Casanova parece inclinado a dar sua contribuição sincera ao eterno e sempre inadiável debate acerca da relevância da arte atrelada a valores estéticos. “Peles” (2017) é um festival de tipos grotescos, saborosos pelo que querem representar de legitimamente controverso, discussão espinhosa que não raro degringola em intolerância e se estende pelos anos, dificultada pelo preconceito e pela indigência intelectual.