Desligue o cérebro e se divirta com aventura épica na Netflix
“Kong: A Ilha da Caveira” nasce da ambição de revitalizar o imaginário colossal do macaco gigante, mas filtrado por uma estética que combina nostalgia, delírio pop e crítica velada à arrogância humana travestida de ciência. Ambientado no fim da Guerra do Vietnã, o longa transfigura o conflito em alegoria: o imperialismo substitui o campo de batalha e a selva se torna espelho de um fracasso coletivo. O resultado é um híbrido curioso entre a aventura pulp e o comentário político, um filme que alterna deslumbre e desvario, consciente de sua própria condição de espetáculo desmedido.






