A história de amor que não apenas emociona, mas representa resistência contra injustiças — na Netflix
Poucos diretores contemporâneos dominam a arte da delicadeza como Barry Jenkins. Em “Se a Rua Beale Falasse”, o cineasta transforma uma história de amor interrompida em um gesto de resistência, convertendo o íntimo em político e o cotidiano em poesia. Não há pressa em sua narrativa, há respiro, contemplação e uma ternura que parece desafiar o tempo. Jenkins não se interessa por grandes gestos ou discursos inflamados: seu cinema é um murmúrio persistente, uma tentativa de encontrar beleza mesmo naquilo que o mundo insiste em corromper.





