Aventura épica com Anya Taylor-Joy e Chris Hemsworth na Netflix vai te deixar sem fôlego e ligeiramente perturbado
Sob o sol impiedoso daquele universo onde nada floresce além da brutalidade, é curioso perceber como “Furiosa: Uma Saga Mad Max” funciona quase como uma arqueologia afetiva do próprio caos. O filme se oferece como uma espécie de rito de iniciação, um convite ao espectador para atravessar uma paisagem que dispensa sentimentalismos, mas ainda assim insiste em testar a fibra moral de quem escolhe sobreviver. É nesse terreno de poeira e combustão que a narrativa encontra sua força, não por reproduzir o frenesi conhecido, mas por explorar o que acontece quando a violência perde a pressa e o desespero ganha forma de biografia.






