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O filme perturbador da Netflix que combina Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, internet e os limites da paranoia humana Divulgação / Blumhouse Production

O filme perturbador da Netflix que combina Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, internet e os limites da paranoia humana

Daniel Goldhaber mergulha nas tensões da identidade digital em “Cam”, uma história que une provocação e inovação. Madeline Brewer vive Alice, uma cam girl cujo mundo desmorona quando uma impostora invade seu espaço virtual. A narrativa questiona os limites entre fantasia e realidade, expondo as contradições da vida online e propondo reflexões sobre controle, exposição e autenticidade.

Vista por 252 milhões de assinantes, série é a mais assistida da história da Netflix Vlad Cioplea / Netflix

Vista por 252 milhões de assinantes, série é a mais assistida da história da Netflix

Essa sátira da tradicional família norte-americana ganhou forma definitiva com Gomez e Mortícia, os carismáticos pais; Wandinha e Feioso, os filhos inusitados; o mordomo Tropeço; o tio Fester; o primo Itt; a vovó Bruxa e o inconfundível Mãozinha. A nova série da Netflix, “Wandinha”, leva o sobrenatural a outro patamar, colocando a filha mais velha da família no centro das atenções. Criada por Alfred Gough e Miles Millar, com os quatro primeiros episódios dirigidos por Tim Burton, a produção explora a adolescente de humor ácido e fascínio pelo macabro, em uma história recheada de mistérios e reviravoltas.

Aventura épica de 1 bilhão de reais, com Gerard Butler, na Netflix Divulgação / Summit Entertainment

Aventura épica de 1 bilhão de reais, com Gerard Butler, na Netflix

Apesar das controvérsias culturais, é inegável que o filme é um marco no quesito visual. Com cenas inteiramente concebidas em CGI, “Deuses do Egito” busca impressionar pela grandiosidade estética, oferecendo um banquete visual repleto de detalhes. Uma das sequências mais notáveis, que demandou dois anos para ser finalizada, exemplifica o compromisso técnico da produção. No entanto, esse esplendor visual não consegue mascarar as limitações do enredo, que reduz a mitologia egípcia a um conto simplificado e desprovido de profundidade simbólica.

Filme com Jim Parsons e Andrew Rannells é uma daquelas pequenas obras-primas escondidas na Netflix, que vale cada segundo do seu tempo Everett White / Netflix

Filme com Jim Parsons e Andrew Rannells é uma daquelas pequenas obras-primas escondidas na Netflix, que vale cada segundo do seu tempo

Uma noite de festa entre amigos se torna palco de revelações cortantes em “The Boys in the Band” (2020), obra que revisita as tensões, medos e complexidades de um grupo gay nos anos 1960. Sob a direção de Joe Mantello, a trama combina humor ácido e drama ao explorar relações marcadas por preconceitos internos e externos, entregando um retrato atemporal sobre identidade, solidão e o poder das máscaras sociais.

Superprodução épica com Emily Browning e Kit Harington é uma aventura histórica na Netflix Divulgação / Lionsgate Entertainment

Superprodução épica com Emily Browning e Kit Harington é uma aventura histórica na Netflix

Com roteiro assinado por Janet Scott Batchler, Lee Batchler e Michael Robert Johnson, o filme abre com uma citação sombria de Plínio, o Jovem, descrevendo o caos e a devastação daqueles dias. A narrativa mergulha em um cenário de escuridão física e espiritual, onde os celtas, subjugados pelo domínio romano, organizam uma rebelião sangrenta. No centro desse levante está Milo, um guerreiro habilidoso tanto com a espada quanto com os cavalos, cuja insurreição fracassa tragicamente.