Por entender o sentimento amoroso como o maior professor que alguém pode ter na vida é que “O Despertar de Uma Paixão” (2006), inspirado no livro do britânico William Somerset Maugham (1874-1965), de 1925, consegue manter sua importância como obra de arte, se prestando a um estimulante intelectual como poucos filmes conseguem ser.
O Brasil é um dos países com o maior número de pessoas com algum transtorno de ansiedade e os índices cresceram significativamente na pandemia. Em momentos de inquietação, assistir a filmes que auxiliam a desacelerar a mente pode ser uma boa opção. Para ajudar, a Bula reuniu em uma lista cinco longas leves disponíveis na Netflix que vão amenizar sua ansiedade.
A morte é um tabu, um assunto censurado, algo que não gostamos ou não queremos falar. Mas, se é tão natural quanto a vida, por que não podemos falar sobre ela? Porque os homens simplesmente não aceitam um fim definitivo para todas as coisas. O que há depois da morte? Absolutamente nada, ou alguma coisa completamente desconhecida e desconectada deste mundo, se você tem crenças.
O homem não suporta ficar indisposto, refém das descompensações químicas que ele mesmo fomenta. Qual a solução, rápida, por que não há tempo a se desperdiçar? Antidepressivos, ansiolíticos, sedativos… e o ciclo recomeça. Às vezes, a sensação de nó na garganta só se dissipa com a ajuda da medicina, mas na maior parte dos casos, há muitas outras saídas antes de se entregar aos tarjas-pretas da vida.
Hoje sabemos que as doenças mentais existem desde que o mundo é mundo e, felizmente, a informação permitiu não queimássemos mais pacientes em sofrimento psíquico nas fogueiras da Inquisição ou de qualquer outra seita extremista. O diretor espanhol Vicente Villanueva faz de seu “Toc Toc” um manifesto pela aceitação do diferente, ressaltando a necessidade do diagnóstico precoce e exato a fim de dar a esses indivíduos a chance de uma vida o mais normal possível.
