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Fui enganada: Barbie não é divertido e nem feminista

Fui enganada: Barbie não é divertido e nem feminista

Se “Barbie” é só um produto de entretenimento, sinto muito, é um filme bem chato! Se é uma mensagem de conscientização contra o patriarcado e a opressão das mulheres, sinto mais ainda, porque passa bem longe. Força demais a mensagem, a tornando repetitiva e, consequentemente, vazia. Quem deveria ouvi-la, jamais ouvirá. Quem ses propõe a ouví-la, já sabia. Aliás, não tem nada lá que já não tenhamos escutado dezenas de centenas de vezes. Cada frase pronunciada por algum dos personagens é um clichê maior que o anterior.

O filme da Netflix que é um dos mais perturbadores da história recente do cinema Divulgação / Netflix

O filme da Netflix que é um dos mais perturbadores da história recente do cinema

A passagem dos setenta anos de Stephen King, em 2017, era o estímulo que (não) faltava para que viessem à luz alguns filmes que tomam a pena do mestre do suspense por premissa maior. Este é o caso de “It — A Coisa” com seu palhaço metafísico, dirigido por Andy Muschietti; “A Torre Negra”, saga sobre um homem em busca de um lugar no mundo, rodado por Nikolaj Arcel; e “Jogo Perigoso”, de Mike Flanagan, thriller que se ocupa das neuras perversas de um casal entediado. Em “1922”, é a vez de Zak Hilditch dizer a que veio.

Ganhador do Oscar, obra-prima de Denis Villeneuve e um dos filmes mais belos de todos os tempos está na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Ganhador do Oscar, obra-prima de Denis Villeneuve e um dos filmes mais belos de todos os tempos está na Netflix

O estranhamento inaugural — e que perdura ao longo de quase toda a exibição de “A Chegada” — com as passagens em que Villeneuve recheia o texto de Eric Heisserer de tomadas entre assustadoras e epifânicas, todas oníricas, expressões do mais oculto do subconsciente, vai sendo assimilado exatamente dessa maneira, natural, orgânica, ainda que em proporções distintas, na vida de cada um.

Economize em terapia: acaba de chegar na Netflix o filme que vai ajudar a iluminar sua mente e alimentar sua alma Divulgação / Oktober Cinema

Economize em terapia: acaba de chegar na Netflix o filme que vai ajudar a iluminar sua mente e alimentar sua alma

Ao fim de uma partida em que foram derrotados, o time de Yoon Hong Dae deixa o campo desolado, como se em dívida não com o torcedor, mas com seu próprio espírito. “Campeonato dos Sonhos”, crítica melodramática acerca da importância do esporte nas sociedades deste tresloucado século 21, o faz, e carregando nas tintas do politicamente incorreto, desafio que o sul-coreano Lee Byeong-heon tira de letra.

Não pisque! Suspense na Netflix vai grudar você na tela e fazer seu coração acelerar Divulgação / Convergent Media

Não pisque! Suspense na Netflix vai grudar você na tela e fazer seu coração acelerar

“O Recepcionista” é um thriller psicológico de Michael Cristofer, estrelado por Tye Sheridan, Ana de Armas, Helen Hunt e John Leguizamo. O enredo gira em torno de Bart (Sheridan), um recepcionista de hotel que tem Síndrome de Asperger e vigia os hóspedes por meio de câmeras instaladas em seus quartos. Bart não é um psicopata. Ao menos, é o que acreditamos. Ele usa as filmagens para estudar os comportamentos sociais das pessoas e praticá-los no seu dia a dia, já que ele não consegue interagir como uma pessoa comum.