Filmes

Nome de peso em meio à novíssima vertente de cinejornalistas americanos, Nancy Schwartzman tem se feito notar por trabalhos em que consegue ir ao fundo da investigação de fenômenos que terminariam abafados ou mesmo reescritos ao sabor das circunstâncias e dos poderosos da vez. As atrocidades registradas em “Vítima X Suspeita” tornam inequívoca a necessidade do jornalismo — e de profissionais que o honrem — na era da inteligência artificial.

Em um dos momentos mais marcantes da história do cinema, “Boyhood: Da Infância à Juventude” revoluciona a tela grande ao explorar a jornada da infância à idade adulta, de forma inédita e inovadora. Sob a direção hábil de Richard Linklater e protagonizado pelo talentoso Ellar Coltrane, o filme desafia convenções narrativas e de tempo, proporcionando uma experiência de visualização intensa e emocionalmente gratificante. Esta análise mergulha mais fundo no filme, destacando seus pontos fortes, seu impacto duradouro e sua contribuição para a sétima arte.

“O Desconhecido” (2022), dirigido e roteirizado por Thomas M. Wright, opta por não explorar a violência, e em vez disso, revela realidades da rotina policial geralmente desconhecidas pelo público. Wright cria uma narrativa entre a sátira e o ensaio, apresentando policiais cumprindo o mínimo exigido pela lei na investigação de um homicídio. Enfrentando a ineficácia de cumprir todos os rituais legais, um deles faz um movimento arriscado que pode resultar em violência. O roteiro de Wright é sutil e evita ambiguidades.

“O Ano em que Comecei a Vibrar por Mim” é uma comédia sueca que acaba de chegar na Netflix. O filme narra as aventuras de Hanna, uma mulher que acaba de completar 40 anos e de levar um fora do marido. Ela, que havia deixado um emprego com um bom salário para satisfazer os desejos domésticos do homem que a abandonou, agora está sem eira e nem beira, mas aprende que recomeços podem ser uma ótima oportunidade para descobrir as melhores qualidades em si mesma.