Chamado de louco. Morto na miséria. O poeta maldito que o Brasil abandonou na calçada
Maranhense de 1832, Joaquim de Sousa Andrade atravessou estantes novas, repartições lentas, uma temporada europeia de estudos e sete anos em Manhattan, onde trabalhou em imprensa lusófona e aprendeu a decifrar a cidade a pé. Voltou em 1879, tentou cargos e reformas, desenhou a bandeira do estado, empobreceu, morreu em 1902. Os cadernos ficaram. Nos anos 1960, editores e poetas reabriram as pastas e o retrato se endireitou.