Ele teve 20 anos de vida. Bastaram 17 para mudar a literatura
Um rapaz de 17 anos escreve, aos 20 publica; Paris perde o fôlego e a crítica aprende a falar baixo. Em torno do leito, Cocteau vigia; do lado de fora, a cidade suspende o passo. O escândalo literário ganha a maior campanha de lançamento que a França já havia visto, e a pergunta persiste: como uma vida tão curta conseguiu tal precisão? Revisito a biografia, o estilo e a recepção de Raymond Radiguet, hoje disponível em edições brasileiras, para entender o alcance dessa maturidade precoce.





