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A seleção masculina suprema da literatura brasileira de todos os tempos

A seleção masculina suprema da literatura brasileira de todos os tempos

Uma seleção literária brasileira de onze autores é apresentada com método verificável: participação de um físico, um historiador e o editor da revista Bula. A avaliação combina experiência de campo, especialização disciplinar e autoridade editorial, com critérios públicos, documentação de fontes, revisão cruzada e transparência de procedimentos. Contexto histórico, medições formais de estilo e impacto sociocultural são expostos com linguagem clara e humor contido. O leitor encontra decisões justificadas, rastreáveis e auditáveis, sustentadas por dados, datas e arquivo, reforçando confiabilidade, rigor e responsabilidade crítica. Clareza metodológica orienta escolhas e debate.

A escritora que o Brasil leu em segredo: vendeu mais de 1 milhão de exemplares, foi processada pela censura e morreu de câncer aos 69

A escritora que o Brasil leu em segredo: vendeu mais de 1 milhão de exemplares, foi processada pela censura e morreu de câncer aos 69

Entre a censura e a banca, Cassandra Rios disputou o país real, não o das vitrines, em diálogo com Hilda Hilst, Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu, Carolina Maria de Jesus, Patrícia Galvão, Nélida Piñon, Plínio Marcos, Raduan Nassar, Nelson Rodrigues. Não por semelhança de estilo, mas por choque de presença: corpo, desejo, cidade. A reportagem segue a trilha das bancas, dos pareceres e da leitura silenciosa, para recolocar Cassandra Rios no centro do mapa literário que o próprio Brasil escreveu às escondidas, e pede leitura à luz.

O diário de Marie Curie revelou algo tão humano que mudou para sempre a visão de Rosa Montero

O diário de Marie Curie revelou algo tão humano que mudou para sempre a visão de Rosa Montero

Ao explorar diários e registros pessoais, uma escritora encontra ecos profundos entre sua própria vida e a trajetória de uma das maiores mentes da ciência. Luto, amor e perseverança se entrelaçam em uma narrativa que revela o lado mais humano de uma figura histórica, aproximando-a do leitor. Entre memórias dolorosas e momentos de ternura, surgem conexões inesperadas que unem duas mulheres separadas por décadas. O resultado é um retrato sensível e instigante, capaz de provocar reflexão sobre a força e a fragilidade humanas.

30 anos antes de García Márquez, uma mulher lançou as bases do realismo mágico. A história aplaudiu apenas ele

30 anos antes de García Márquez, uma mulher lançou as bases do realismo mágico. A história aplaudiu apenas ele

Nascida em Viña del Mar, educada entre Chile e França, María Luisa Bombal encontrou em Buenos Aires a faixa de luz que afinou sua voz. No circuito de Victoria Ocampo, fez do íntimo uma arquitetura e do insólito, vizinho. Em 1941, o episódio do Hotel Crillón a empurrou para o rumor; depois, viveu entre Estados Unidos e Chile, circulou em inglês, interessou Hollywood e ficou anos fora da vitrine. Hoje, reedições, estudos e traduções recolocam sua obra no centro: a paciência de quem mudou a gravidade sem levantar a voz.