Resultados para: listas

4 livros que te quebram por dentro e remontam melhor

4 livros que te quebram por dentro e remontam melhor

Existem leituras que não oferecem fuga, mas travessia. Livros que não aliviam, mas tensionam. Que nos esvaziam de certezas e, no lugar, depositam silêncio, vértigo e um tipo de lucidez que dói. Não são histórias feitas para acolher. São experiências que afetam a estrutura, desmontam ilusões com delicadeza brutal, e forçam o leitor a reencontrar o próprio eixo em meio ao desequilíbrio. São obras que desorganizam e, por isso mesmo, curam. Não pela leveza, mas pela profundidade com que mostram o que permanece quando tudo o resto falha.

Se começar um desses 7 livros, esquece: adeus sono, vida social e talheres

Se começar um desses 7 livros, esquece: adeus sono, vida social e talheres

Alguns romances não pedem licença. Entram pela porta da frente, desmarcam seus compromissos e passam a viver em você com cheiro, peso, rumor. São histórias que não toleram interrupções, que exigem o corpo inteiro, os olhos famintos e uma espécie de fé provisória. Durante a leitura, fome, sono e tempo tornam-se ideias vagas. Você esquece o talher, a chamada de vídeo, o nome da rua. Lembra apenas da próxima página. E da urgência de saber onde, afinal, isso tudo vai dar.

Cultura woke, lacração e mimimi: por que até parte da esquerda começou a ter saudade da direita

Cultura woke, lacração e mimimi: por que até parte da esquerda começou a ter saudade da direita

Nos últimos anos, o debate político-cultural tem sido sequestrado por uma lógica polarizada, emocional e nada prudente, onde qualquer discordância vira insulto, e a mais simples tentativa de ponderação é tratada como aleivosia ideológica. Nesse cenário, o movimento woke, nascido da justa reivindicação de afro-americanos por igualdade de direitos e contra o racismo, foi tomado por millennials cheios de não-me-toques, moralistas. Resulta do fenômeno uma esquerda caricata, que faz questão de furtar-se ao diálogo e só agride. Que lacra, mas não convence.

Coisas que acabaram e que vão acabar

Coisas que acabaram e que vão acabar

Eu adorava revistas. Fui até dono de uma revista, lá nos idos dos anos 80 do século passado, mas nunca mais li nenhuma. As bancas de jornal, que viraram bancas de cerveja, ainda expõem algumas revistas entre um biscoito e uma sandália Havaianas. Nem nas salas de espera de médicos eu leio mais revistas. Prefiro ficar jogando paciência no celular.

7 livros aclamados pela crítica que bateram recordes de vendas no primeiro semestre de 2025

7 livros aclamados pela crítica que bateram recordes de vendas no primeiro semestre de 2025

Sete romances atravessaram os limites da crítica literária e chegaram ao topo das listas de mais vendidos em 2025. Entre adaptações cinematográficas e séries aclamadas, clássicos revisitados e lançamentos premiados trouxeram à tona discussões profundas sobre identidade, memória e mudança social. De García Márquez a Vincenzo Latronico, passando por António Lobo Antunes e Juan Rulfo, cada obra destacou-se por capturar algo da essência deste tempo inquieto e imprevisível, transformando-se rapidamente em fenômenos culturais. Mais que sucesso editorial, são reflexos perfeitos e necessários do mundo contemporâneo.