Se você amou “A Ilha do Medo”, produção original da Netflix é tão boa quanto
Em “As Linhas Tortas de Deus”, Oriol Paulo constrói não apenas um thriller envolvente, mas um verdadeiro enigma sobre as fronteiras da sanidade, da percepção e da verdade. A protagonista, Alice Gould, é apresentada sob o olhar onisciente da câmera que, logo na abertura, sobrevoa uma paisagem montanhosa enquanto ela se dirige, sozinha, rumo ao sanatório. Essa cena inicial, aparentemente simples, é um presságio: o isolamento físico antecipa a solidão mental em que mergulharemos ao seu lado.