Madame Bovary: a perfeição de Flaubert e a revolução do realismo

Madame Bovary: a perfeição de Flaubert e a revolução do realismo

No século 19, o romance deixou de ser apenas entretenimento ou moralidade e se transformou em um espelho das complexidades humanas. Movido por uma visão que rejeitava a idealização romântica, o autor francês Gustave Flaubert criou uma obra que revolucionou a literatura ao explorar a vida de pessoas comuns, revelando suas ilusões e suas dores. Com uma precisão quase científica, ele desvendou a fragilidade dos sonhos e expôs as contradições de uma sociedade que aprisiona o desejo enquanto cultiva a perfeição inatingível. Esse novo estilo, minucioso e crítico, tornaria-se um marco, redefinindo o que o romance poderia representar.

Você ainda não viu? O filme da Netflix que Quentin Tarantino queria ter feito e chamou de obra-prima da década Sara Petraglia / Netflix

Você ainda não viu? O filme da Netflix que Quentin Tarantino queria ter feito e chamou de obra-prima da década

Nos dias finais da Segunda Guerra, Milão torna-se palco de uma trama ousada e perigosa: um grupo de ladrões, liderado por Isola, planeja roubar a fortuna secreta de Mussolini antes que ela seja enviada à Suíça. Sob o risco constante de serem descobertos por um regime em declínio, os protagonistas enfrentam dilemas morais e desafios intensos. Entre ação e drama, o filme examina a fragilidade humana e a luta por liberdade em um cenário de colapso ideológico.

A obra-prima de Lukas Dhont que emocionou Cannes está na Netflix: um filme inesquecível que vai te fazer chorar Divulgação / Mubi

A obra-prima de Lukas Dhont que emocionou Cannes está na Netflix: um filme inesquecível que vai te fazer chorar

Dirigido por Lukas Dhont, “Close” é uma reflexão delicada sobre amizade e pressões sociais, explorando os limites da masculinidade e o impacto das normas culturais na expressão emocional. Com uma narrativa sensível e visualmente cativante, a trama acompanha dois jovens amigos cuja conexão é testada por preconceitos e expectativas externas, revelando as complexidades das relações humanas em um mundo que insiste em impor rótulos.

387 dias no Top 10 mundial da Netflix e 3 bilhões em bilheteria: por que o mundo não para de assistir? Divulgação / Columbia Pictures

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Em “Venom: Tempo de Carnificina”, a parceria caótica entre Eddie Brock e seu simbionte ganha novos contornos quando um perigoso inimigo surge. Enquanto Cletus Kasady, agora Carnage, espalha destruição, Eddie e Venom enfrentam conflitos internos e batalhas externas, num turbilhão de ação e humor. A direção de Andy Serkis traz ritmo acelerado e reviravoltas, explorando a peculiar dinâmica entre dois opostos forçados a coexistir.

Se há um filme obrigatório na Netflix, é a obra-prima de Charlotte Wells, aplaudida de pé em Cannes Divulgação / Charades

Se há um filme obrigatório na Netflix, é a obra-prima de Charlotte Wells, aplaudida de pé em Cannes

Retrato sensível e melancólico, “Aftersun” mergulha nas lembranças da diretora Charlotte Wells, recriando as últimas férias com seu pai na Turquia. Através de registros caseiros, a relação entre Calum e Sophie é explorada com delicadeza, evidenciando a conexão afetiva e as tensões silenciosas. Paul Mescal entrega uma performance sutil, enquanto o filme investiga a fragilidade humana e a complexidade de laços familiares à luz da memória.