Três referências literárias em Death Stranding

Três referências literárias em Death Stranding

Hideo Kojima, uma das mentes mais brilhantes e inovadoras da indústria dos jogos eletrônicos, é conhecido por suas produções que vão além do entretenimento, explorando questões filosóficas, sociais e literárias. Desde “Metal Gear Solid”, ele tem cativado jogadores com histórias ricas e intricadas, tornando-se um ícone do gênero stealth. Em 2019, com o lançamento de “Death Stranding” pelo seu estúdio independente, Kojima Productions, ele mais uma vez provou seu talento único.

90 minutos de risadas garantidas: o filme mais engraçado e divertido que você assistirá este mês na Netflix

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Em “Morte no Funeral”, Neil LaBute fala da morte apelando ao nonsense, trocando o sinal empregado por Frank Oz no remake do filme britânico de 2007 de mesmo título. Nada aqui faz muito sentido — como a própria morte para muita gente, aliás —, e, em sendo assim, o diretor inclui em sua versão da história toda a bizarrice que consegue, tratando de dar-lhe algum lastro de banal normalidade.

Ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes, filme europeu, que foi aplaudido de pé nos cinemas, está no Max Divulgação / Imovision

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Um homem é forçado a peregrinar por repartições públicas implorando para ser atendido numa questão banal. Sim, o argumento central de “Eu, Daniel Blake” é Kafka na veia, tão dramático e um tanto menos casmurro que “O Processo” (1925), publicado postumamente, à revelia do último desejo do tcheco, morto um mês antes de completar 41 anos, em 1924. O roteiro de Paul Laverty balança de um patente descrédito de tudo para os inesperados alívios cômicos que aproximam o protagonista do espectador, e então qualquer um é capaz de sentir sua agonia, o grande trunfo de Ken Loach.

Por 8 semanas entre os 10 mais vistos da Netflix, ação foi assistida por 151 milhões de assinantes Jasin Boland / Netflix

Por 8 semanas entre os 10 mais vistos da Netflix, ação foi assistida por 151 milhões de assinantes

O protagonista, Tyler Rake, interpretado por Chris Hemsworth, é um homem marcado por batalhas passadas, tentando, de forma solitária, permanecer relevante em um mundo que já não lhe oferece glórias. Esses momentos de introspecção, breves, mas significativos, revelam um personagem que é obrigado a renunciar a vaidades banais para simplesmente sobreviver.

Filme mais assistido de 2023, com 153 milhões de espectadores, ação ficou 8 semanas no TOP 10 da Netflix Divulgação / Netflix

Filme mais assistido de 2023, com 153 milhões de espectadores, ação ficou 8 semanas no TOP 10 da Netflix

Criar filhos talvez seja uma das jornadas mais desafiadoras e profundas que alguém pode enfrentar, revelando constantemente novas fronteiras de paciência e resistência. Na trama abordada pela cineasta neozelandesa Niki Caro, a mãe referida no título enfrenta um destino que a transforma em uma exilada dentro da própria vida. Ela não renuncia a uma carreira duvidosa, e mesmo que o fizesse, isso não alteraria significativamente sua situação.