Angustiante e devastador: suspense psicológico na Netflix vai ficar na sua cabeça muito depois dos créditos
Muito de “Segredo de Sangue” trafega pela culpa materna, transmudada em superproteção, neurose e uma obducta parafilia, que felizmente nunca vem à tona. O filme de Jonathan Darby oscila entre o que se vê e o que se insinua, e o roteiro, de Darby e Jane Rusconi, sempre dá um jeito de enfatizar o tal segredo por trás de uma mãe devotada e seu filho toleirão. Todos sabemos como essa história termina, mas a graça do filme é deixar-se conduzir pelos falsos mistérios do enredo, até que não haja mais dúvida e tenhamos a certeza de que estávamos certos desde o início.