7 clássicos brasileiros que todo mundo diz que ama — mas nunca chegou nem à metade (e ninguém tem coragem de admitir)

7 clássicos brasileiros que todo mundo diz que ama — mas nunca chegou nem à metade (e ninguém tem coragem de admitir)

Eles estão nas listas dos mais importantes. Nos vestibulares, nos discursos de formatura, nas prateleiras dos salões mais cultos. São obras tidas como leitura obrigatória, pilares da literatura brasileira — reverenciadas por críticos, professores e leitores que, muitas vezes, não passaram da metade. Há quem os cite de cor, sem nunca tê-los terminado. Não por falta de inteligência, mas por cansaço, culpa, espanto ou puro esgotamento. Este é um convite à verdade silenciosa que muitos dividem, mas poucos assumem: a de amar livros que nunca conseguiram ler até o fim. E, ainda assim, continuar amando.

O filme mais sombrio de Guy Ritchie tem um final que está deixando todo mundo desconcertado Divulgação / Miramax

O filme mais sombrio de Guy Ritchie tem um final que está deixando todo mundo desconcertado

A inexpressividade marmórea de Jason Statham, um rosto (e um corpo) já bastante conhecidos do público em enredos como este, realçam na medida o caráter eminentemente viril de “Infiltrado”. O filme de Guy Ritchie fala a uma maldade em estado bruto, mas judiciosa, que eleva a violência essencial que existe em cada um de nós à condição de refinado mecanismo que permite-nos continuar no jogo. Ritchie vale-se da rudeza de seu protagonista para engatar uma história comum à primeira vista, mas que conta com uma virada bastante original.

Santíssima Trindade — os 3 melhores livros do século 21

Santíssima Trindade — os 3 melhores livros do século 21

Há algo de mágico no número três. Talvez seja a harmonia que ele representa, ou a maneira como nossas mentes parecem naturalmente inclinadas a agrupá-lo com significado. Pense nos três mosqueteiros, nas três graças, ou até mesmo nas três refeições do dia — café, almoço e jantar. Agora, imagine aplicar essa mística trindade ao mundo literário. O resultado? Uma seleção dos três livros mais impactantes do século 21, escolhidos não apenas por sua aclamação crítica, mas também por sua capacidade de tocar profundamente os leitores.

Philip Roth previu o cancelamento: o romance, escrito há 20 anos, que ainda explica os linchamentos digitais

Philip Roth previu o cancelamento: o romance, escrito há 20 anos, que ainda explica os linchamentos digitais

Talvez nenhum escritor tenha sido mais feliz em decifrar os tantos segredos de sua Terra como Philip Milton Roth (1933-2018). Bem a seu modo, desaboatadamente, Roth explica em “A Marca Humana” o gosto por ser a palmatória do mundo que acomete os Estados Unidos. Junto com “Pastoral Americana” (1997) e “Casei com um Comunista” (2000), “A Marca Humana” compõe a aclamada Trilogia Americana, na qual o romancista esgrime sobre a onipresente crise de identidade nacional, racismo e a praga do politicamente correto. Em mais de quatro centenas de páginas, a pena de Roth vai muito além do que se poderia supor, numa narrativa tão fluida quanto perturbadora.