A visão de Nolan sobre o físico responsável pela bomba atômica é uma trama densa e visualmente impactante, que mergulha nos dilemas morais e pessoais de um Prometeu moderno. Com um elenco impecável e um roteiro que explora a tensão entre ciência e humanidade, o filme alterna glórias e tragédias, revelando os altos e baixos de uma mente brilhante que moldou a história do século 20.
Convencido por sua assistente a vender a propriedade para financiar o restaurante, Theo viaja para a Toscana. Ao chegar, é confrontado por memórias de infância e pela amarga percepção de que o pai, cuja figura associa ao abandono e frieza, foi um homem mais complexo do que imaginava. A propriedade, conhecida como Ristonchi, abriga um restaurante modesto, mas rico em história e significado para os habitantes locais. Lá, Theo descobre que a paixão pela culinária, algo que ele pensava ser apenas seu, foi um traço herdado de Geo.
Com estética trash e narrativa ousada, este faroeste reimagina a vingança no limiar entre o absurdo e o fascinante. Roel Reiné conduz um fora da lei, traído pelos seus, em uma jornada pelos saloons de Tombstone e os tormentos do inferno, onde cada cena reflete o impacto de escolhas marcantes. Mickey Rourke, Danny Trejo e Anthony Michael Hall enriquecem a trama com atuações intensas e memoráveis.
Na Chicago dos anos 1950, um alfaiate britânico transforma sua arte em um reflexo de identidade e poder, enquanto sua loja se torna palco de segredos e conspirações mafiosas. Com roteiro preciso e atuações intensas, “O Alfaiate” envolve o espectador em um jogo psicológico de tensão crescente, onde cada detalhe, desde um olhar até um silêncio, carrega intenções ocultas e significados profundos.
“Vermelho, Branco e Sangue Azul” é mais um filme a cristalizar a pink wave, a onda rosa que toma do cinema do mundo, da Califórnia a Coreia do Sul, passando por Israel e Reino Unido, país onde se passa boa parte do longa de Matthew López, baseado no romance homônimo da americana Casey McQuiston. Ninguém se atreve a questionar a excelência técnica do trabalho de López; o problema é que, embora irrepreensivelmente contado, tudo o que vai em “Vermelho, Branco e Sangue Azul” é farsesco demais, artificioso demais, bonito demais, fácil demais.
