Comédia romântica com Meg Ryan e Hugh Jackman é a pausa que você precisa das preocupações, na Netflix Divulgação / Miramax

Comédia romântica com Meg Ryan e Hugh Jackman é a pausa que você precisa das preocupações, na Netflix

Dirigido por James Mangold no início dos anos 2000, “Kate & Leopold” combina o charme da comédia romântica tradicional com o artifício da ficção científica, num flerte improvável entre o amor e a viagem no tempo. A princípio, a premissa soa tão fantasiosa que poderia desabar sob o peso do próprio clichê: um duque do século 19, transportado acidentalmente para a Nova York contemporânea, apaixona-se por uma executiva cética e pragmática.

Humor ácido e suspense: a melhor comédia de 2025 (até agora) acaba de chegar à Netflix Divulgação / Netflix

Humor ácido e suspense: a melhor comédia de 2025 (até agora) acaba de chegar à Netflix

Baseado em um sequestro aéreo real dos anos 1970, “Good News” observa a política sob pressão e privilegia escolhas que salvam rostos antes de salvar vidas. Dirigido por Byun Sung-hyun, o filme combina humor seco e suspense para examinar como a imagem pública guia decisões de bastidor. Sul Kyung-gu compõe um estrategista clandestino de cálculo frio; Hong Kyung oferece o farol moral; Ryoo Seung-bum representa a burocracia que mede pessoas por utilidade.

Sátira de uma das maiores obras de Jane Austen é alívio cômico diante da austeridade na vida, na Netflix

Sátira de uma das maiores obras de Jane Austen é alívio cômico diante da austeridade na vida, na Netflix

Há algo de deliciosamente insano na ideia de mesclar o chá das cinco com decapitações. “Orgulho e Preconceito e Zumbis” parte de um impulso que parece nascido de uma noite em que Jane Austen sonhou com George A. Romero e ambos decidiram escrever juntos. O resultado é um híbrido que, a despeito da aparente incongruência, revela o quanto o absurdo pode ser elegante quando se leva a sério demais.

Magnífico, filme sobre algoritmo e afeto te convida a repensar o livre-arbítrio no Prime Video Divulgação / Beta Cinema

Magnífico, filme sobre algoritmo e afeto te convida a repensar o livre-arbítrio no Prime Video

Uma pesquisadora aceita conviver por três semanas com um parceiro artificial programado para corresponder ao seu perfil afetivo. O arranjo expõe a dúvida sobre livre-arbítrio amoroso e os hábitos que moldam escolhas. Com humor discreto, a narrativa observa inseguranças, vaidades e pequenas negociações da vida a dois. A proposta mede consentimento, cuidado e responsabilidade quando a satisfação promete ser mensurável. Sem alarde futurista, o interesse fica nos gestos cotidianos e no desconforto de ser atendido demais, questão que desloca o sentido do vínculo.

Perturbador, o filme no Prime Video que transforma amor em teste e deixa o público dividido Divulgação / Magnolia Pictures

Perturbador, o filme no Prime Video que transforma amor em teste e deixa o público dividido

Numa distopia de recursos escassos, a autorização para ter um filho depende de sete dias de testes que vasculham finanças, saúde e vínculos. “A Avaliação”, de Fleur Fortuné, observa como critérios administrativos invadem a casa e transformam gestos cotidianos em desempenho. Alicia Vikander, Elizabeth Olsen e Himesh Patel mantêm a tensão pela via do detalhe, enquanto a encenação aposta em silêncios, pausas e pequenos desvios. O estudo sobre controle e afeto prefere hipóteses a certezas e deixa a dúvida agir como motor dramático.