4 filmes que chegaram à Netflix nos últimos dias — do tipo que você termina e já pensa: preciso ver isso de novo Aidan Monaghan / Paramount Pictures

4 filmes que chegaram à Netflix nos últimos dias — do tipo que você termina e já pensa: preciso ver isso de novo

Quatro filmes recém-chegados à Netflix estão chamando atenção não apenas pelo peso dos títulos, mas por algo mais raro: a vontade de assistir de novo. São produções que, mesmo conhecidas, ganham outra leitura ao reencontrar o público no streaming. O impacto é diferente, a memória também. Entre grandes épicos, ficção científica e drama político, o que une essas estreias é menos o gênero e mais o efeito: são filmes que não se esgotam no primeiro olhar. E é justamente isso que os torna tão duradouros.

Há um filme na Prime Video que transforma exagero em poesia, mentira em memória e fantasia em verdade — e é impossível assisti-lo só uma vez Divulgação / Columbia Pictures

Há um filme na Prime Video que transforma exagero em poesia, mentira em memória e fantasia em verdade — e é impossível assisti-lo só uma vez

Em “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas”, Tim Burton tem toda a liberdade para fazer o que faz como nenhum outro diretor: inventar. Esmiuçando um tema aparentemente banal por 125 minutos, Burton conserva o interesse de  públicos variados ao abrir mão do tom gótico habitual e enveredar por uma abordagem lírica, mas não menos excêntrica e inventiva. Uma análise tão afetiva quanto engenhosa sobre como driblar a finitude.

5 histórias de amor na Netflix que parecem pequenas… até você se ver nelas Divulgação / Sony Pictures

5 histórias de amor na Netflix que parecem pequenas… até você se ver nelas

Desde os tempos antigos, o amor inspira mitos, tragédias, poemas, músicas, revoluções. Entretanto, tão sublime quanto monstruoso, o mais humano dos sentimentos é também terreno fértil para desencontros, mal-entendidos, brigas, separações, silêncios prolongados e promessas que se escrevem no mar, com o vento. Os cinco filmes da lista abaixo falam das inconstâncias e das perversões do amor, que por seu turno, jamais se cansa de lançar-nos ao rosto nossas mil vulnerabilidades. Mas se amar é sofrer, não amar o que é?

Jorge Amado e a volta da narrativa da nação Foto / Bernard Gotfryd

Jorge Amado e a volta da narrativa da nação

A obra de Jorge Amado ocupou ao longo de décadas uma posição curiosa na literatura brasileira. Simultaneamente foi consagrada pelo grande público e tratada com reticência por boa parte da crítica. Os romances conquistaram leitores aqui e em todo o mundo, mas, em muitos círculos intelectuais, eram vistos como folclorizantes, populistas ou datados por conta do viés político. A situação tem mudado sob novas lentes, com reconhecimento de sua importância histórica e o resgate da proposta narrativa. Um projeto literário que, no fundo, sempre enfrentou o desafio de imaginar o Brasil enquanto nação.

7 livros que poderiam estar na estante invisível de Elena Ferrante

7 livros que poderiam estar na estante invisível de Elena Ferrante

Não se trata apenas de influência literária. São afinidades silenciosas, conexões subterrâneas entre vozes que, separadas por décadas ou continentes, parecem escrever dentro da mesma ferida. Os livros reunidos aqui não explicam Elena Ferrante — e nem tentam. Mas iluminam o terreno em que sua escrita se ancora: o corpo feminino como campo de tensão, a linguagem como contenção e ruptura, o tempo como cicatriz. Nessa seleção, não há respostas, apenas ecos. E talvez isso baste para compreender o que permanece, mesmo quando tudo se desfaz.