Últimas horas na Netflix: o filme que é uma aula de história e uma das experiências mais brutais do cinema no século 21

Últimas horas na Netflix: o filme que é uma aula de história e uma das experiências mais brutais do cinema no século 21

Helena Oliveira
Por Helena Oliveira
em Filmes

Ambientado na turbulenta Belfast de 1971, o filme revela o caos de um conflito que dilacera identidades e desafia lealdades. Um jovem soldado britânico, perdido em território inimigo, enfrenta o dilema de sobreviver sem saber em quem confiar. Com uma narrativa implacável e visceral, a obra não busca heróis, mas expõe a fragilidade humana diante do ódio sectário e das divisões que separam amigos e inimigos.

Última chance! O aclamado drama vencedor do Leão de Ouro sai da Netflix hoje. Não perca Divulgação / Focus Features

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Fernando Machado
Por Fernando Machado
em Filmes

Sofia Coppola desafia as expectativas ao explorar o vazio existencial por trás do brilho das celebridades. Com uma narrativa minimalista e uma estética contemplativa, o filme revela a solidão e a desorientação emocional ocultas sob o luxo. A relação entre pai e filha se desenrola com sutileza, expondo lacunas afetivas em meio a privilégios. É um retrato incisivo e poético da busca por significado no universo do estrelato.

Doçura e nostalgia: filme com Rachel McAdams e Kathy Bates que acaba de chegar ao Prime Video vai te fazer cancelar os planos e ficar em casa Divulgação / Lionsgate

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Fer Kalaoun
Por Fer Kalaoun
em Filmes

A beleza de todos esses filmes é que não exploram situações mirabolantes, cinematográficas e pouco críveis. Pelo contrário, descrevem personagens extremamente comuns, passando por dificuldades com as quais qualquer pessoa pode se relacionar, sem possuírem talentos extraordinários. A beleza está na simplicidade com que tudo se desenrola, fazendo-nos contemplar a vida e compreender que o fantástico está no cotidiano, no comum, no ordinário.

Na Disney+: mais visto do momento nos cinemas mundiais, filme arrecadou 1,5 bi em duas semanas de estreia e já levou 20 milhões aos cinemas Divulgação / Marvel Studios

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Natália Walendolf
Por Natália Walendolf
em Filmes

A trama do filme inicia com uma atmosfera que remete aos thrillers políticos dos anos 1970, semelhante a “Capitão América 2: O Soldado Invernal”. A ascensão do presidente Thaddeus “Thunderbolt” Ross (Harrison Ford) adiciona profundidade à narrativa, especialmente devido à sua relação com Sam Wilson e às decisões que envolvem uma nova ameaça global. No entanto, à medida que a história avança, a intensidade inicial se dissipa, culminando em um confronto final entre Sam e o Hulk Vermelho que, apesar de visualmente impressionante, carece de impacto narrativo significativo.

Para maratonar em um dia: a série mais viciante que café, de Ryan Murphy, na Netflix Divulgação / Netflix

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Helena Oliveira
Por Helena Oliveira
em Filmes

Visualmente impecável, “Hollywood” reimagina a indústria cinematográfica do final dos anos 1940 com uma fusão entre realidade e ficção que oscila entre o magnetismo e a extravagância. Embora a série seduza com sua estética refinada e interpretações marcantes, sua abordagem por vezes ingênua dos temas propostos enfraquece o impacto narrativo. Inspirando-se parcialmente na autobiografia “Full Service” de Scotty Bowers, a trama reconstrói eventos históricos sob um viés idealista, culminando em um desfecho fantasioso onde seus protagonistas ressignificam os rumos do Oscar de forma que desafia a própria memória coletiva da indústria.