7 livros que poderiam estar na estante invisível de Elena Ferrante

7 livros que poderiam estar na estante invisível de Elena Ferrante

Não se trata apenas de influência literária. São afinidades silenciosas, conexões subterrâneas entre vozes que, separadas por décadas ou continentes, parecem escrever dentro da mesma ferida. Os livros reunidos aqui não explicam Elena Ferrante — e nem tentam. Mas iluminam o terreno em que sua escrita se ancora: o corpo feminino como campo de tensão, a linguagem como contenção e ruptura, o tempo como cicatriz. Nessa seleção, não há respostas, apenas ecos. E talvez isso baste para compreender o que permanece, mesmo quando tudo se desfaz.

Os 5 livros que feriram Kafka — e por isso ele os amou até o último dia de vida

Os 5 livros que feriram Kafka — e por isso ele os amou até o último dia de vida

Franz Kafka tinha uma relação com os livros que não cabia na ideia de prazer. Para ele, ler era se confrontar, se ferir, se manter acordado diante de tudo que é insuportável. Não se tratava de consolo, mas de ruído — e de algum modo, ele buscava esse incômodo como quem precisa dele para existir. Entre todos os títulos que leu obsessivamente, alguns o seguiram como se fossem parte do corpo. Cinco livros que não apenas o influenciaram, mas o marcaram de forma irreversível — porque doeram.

A maior estreia da Netflix em 2025 (até agora): Denzel e Paul Mescal em um épico que você vai querer repetir Aidan Monaghan / Paramount Pictures

A maior estreia da Netflix em 2025 (até agora): Denzel e Paul Mescal em um épico que você vai querer repetir

Mais de duas décadas depois do original, “Gladiador 2” marca o retorno de Ridley Scott ao coração brutal da Roma Antiga. Longe de repetir a glória do primeiro filme, a sequência aposta na tensão política, na ruína como estética e na vingança como instrumento silencioso. Com atuações densas de Paul Mescal, Pedro Pascal e Denzel Washington, o épico abandona a grandiloquência fácil e mergulha em uma meditação amarga sobre poder, memória e sobrevivência. Não é uma continuação; é uma ferida reaberta com elegância brutal.

Os 4 livros que Drummond dizia que cortavam a alma com delicadeza

Os 4 livros que Drummond dizia que cortavam a alma com delicadeza

Há livros que não mudam o mundo, mas deslocam algo dentro de quem os lê. Carlos Drummond de Andrade, avesso a rankings e simplificações, uma vez apontou quatro obras que, segundo ele, cortavam a alma com delicadeza. Não por ferirem, mas por deixarem a carne exposta de um jeito silencioso. Entre autores franceses, americanos e portugueses, sua escolha não revela só gosto literário, mas uma afinação de sensibilidade que ainda provoca eco. Ler esses títulos hoje é escutar um certo tom de mundo que talvez tenhamos esquecido.

O homem que escreveu 1.000 livros e está morrendo esquecido pelo Brasil  Acervo / Ryoki Inoue

O homem que escreveu 1.000 livros e está morrendo esquecido pelo Brasil 

Reconhecido pelo “Guinness World Records” como o autor que mais publicou livros na história, Ryoki Inoue ultrapassou os mil títulos ainda nos anos 1990. Médico por formação, abandonou a profissão para se tornar operário da ficção, escrevendo obsessivamente — muitas vezes três romances em uma única noite. Hoje, aos 79 anos, debilitado por problemas neurológicos, segue escrevendo como pode, em silêncio, com o apoio da esposa e o testemunho amoroso do filho. Esta não é apenas uma história sobre literatura, mas sobre resistência e memória.