5 livros que parecem inventar um idioma só pra te emocionar
Alguns livros não falam português, falam sentimento traduzido em gramática própria. E não estamos falando de errinho de digitação ou autor experimental tentando reinventar a roda com três vogais e meio dicionário. Estamos falando de obras que criam um idioma interno, secreto, costurado com a agulha da emoção, onde a palavra “pai” não é só um substantivo, é uma ferida, um grito, uma reza. O verbo “amar” já não cabe no dicionário, precisa de nova conjugação, novos tempos verbais: amar-eu-quase-morro, amar-ainda-dói, amar-não-cabe-no-infinito.