Novo thriller de Mel Gibson com Mark Wahlberg é o mais assistido do Prime Video no Brasil neste momento Divulgação / Lionsgate

Novo thriller de Mel Gibson com Mark Wahlberg é o mais assistido do Prime Video no Brasil neste momento

Teorias conspiratórias, com ou sem fundamento, também se tornaram uma poderosa arma, sobretudo na era digital. Elas moldam percepções públicas, polarizam pontos de vista e, claro, minam o debate racional. Em “Ameaça no Ar”, Mel Gibson volta à direção com um thriller que remete aos clássicos do gênero dos anos 1990, mas com a estética e os dilemas morais que sobejam no cinema que se faz hoje. Enquanto finaliza “A Paixão de Cristo: Ressurreição”, previsto para 2026, o diretor arrisca-se num filão que mistura conchavos e heróis inconvencionais, tudo a mil metros do solo.

Ele reinventou a poesia aos 16, abandonou tudo aos 20, traficou armas na África e morreu anônimo aos 37

Ele reinventou a poesia aos 16, abandonou tudo aos 20, traficou armas na África e morreu anônimo aos 37

Arthur Rimbaud incendiou a poesia francesa ainda adolescente e abandonou a literatura aos vinte, como quem rejeita a própria glória. Nos anos seguintes, atravessou desertos, negociou armas, lidou com sultões e comerciantes de marfim. Sua trajetória oscila entre o êxtase visionário e a dureza colonial. Este ensaio acompanha essa metamorfose brutal: do poeta que queria explodir o verbo ao homem que se calou diante da linguagem. Rimbaud não se contradiz — rompe. E ao desaparecer, transforma o silêncio em gesto extremo. Não há redenção. Não há legado pacificado. Só ruína, recusa e uma ausência que ainda fere.

Um dos filmes mais importantes do século acaba de chegar à Netflix — e pouca gente percebeu Seacia Pavao / Open Road Films

Um dos filmes mais importantes do século acaba de chegar à Netflix — e pouca gente percebeu

A primeira coisa que vem à cabeça diante de um enredo como o de “Spotlight: Segredos Revelados” é a velha máxima de que ninguém engana a todos por todo o tempo, muito menos para sempre. Em 6 de janeiro de 2002, o “Boston Globe” publicou na primeira página que padres haviam abusado de crianças e adolescentes, estimulados pela omissão da cúpula da Igreja. Assinada por Michael Rezendes, a matéria imediatamente repercutiu no mundo todo, acendendo uma luz amarela que logo bateu no Vaticano.

Um diamante sujo no catálogo da Netflix: a ação mais barulhenta (e genial) de Guy Ritchie Divulgação / Columbia Pictures

Um diamante sujo no catálogo da Netflix: a ação mais barulhenta (e genial) de Guy Ritchie

Há um tipo de filme que não se contenta em contar. Ele cospe, gagueja, desiste e volta. Dá voltas como um boxeador sem guarda, como se desafiar a própria narrativa fosse mais importante que qualquer desfecho. É o cinema que não pede permissão, que abre a porta da frente com o ombro e rabisca a parede da sala antes de dizer ao que veio. Em “Snatch: Porcos e Diamantes”, Guy Ritchie não quer falar sobre crime — ele quer te empurrar dentro dele, de rosto contra o asfalto. Não se trata de compreender, mas de sentir a pancada, rir com sangue na boca, seguir adiante.

Amar, perder e resistir: três grandes histórias de amor que emocionaram a crítica e estão na Netflix Divulgação / Columbia Pictures

Amar, perder e resistir: três grandes histórias de amor que emocionaram a crítica e estão na Netflix

Não são romances leves nem fórmulas prontas: são histórias que incomodam, doem e, mesmo assim, permanecem. Três filmes que transformam o amor em algo mais do que promessa — e fazem da ausência um território tão poderoso quanto o afeto. Dramas que marcaram o cinema e foram celebrados pela crítica com razão: há dor, há silêncio, mas também há verdade. E sim, todos estão na Netflix. Porque, de vez em quando, a plataforma entrega mais do que distração. Entrega intensidade.