Palavras comuns em Portugal que viram ofensas no Brasil

Palavras comuns em Portugal que viram ofensas no Brasil

O português falado em Portugal e no Brasil compartilha a mesma raiz, mas, com o tempo, seguiu caminhos tão distintos que certos termos hoje funcionam quase como armadilhas culturais. Palavras absolutamente comuns no cotidiano português podem soar como ofensas graves, palavrões ou gírias escandalosas para ouvidos brasileiros — e o contrário também acontece.

Aventura épica com Chris Hemsworth para quem ama literatura e Herman Melville, na Max Divulgação / Warner Bros.

Aventura épica com Chris Hemsworth para quem ama literatura e Herman Melville, na Max

Poucos filmes enfrentam julgamento tão enviesado quanto aqueles que se aproximam de um mito literário. “No Coração do Mar”, dirigido por Ron Howard, é vítima dessa armadilha: avaliado muitas vezes não por aquilo que oferece, mas pelo que supostamente deveria alcançar. Inspirado no naufrágio do baleeiro Essex — tragédia real que forneceu a Herman Melville a centelha para escrever “Moby Dick” — o longa se vê preso entre a crueza da história que o fundamenta e a sombra simbólica da obra que o ultrapassou.

Max e Prime Video: indicado ao Oscar, filme de Clint Eastwood, com Tom Hanks, é obra-prima inestimável Divulgação / Flashlight Films

Max e Prime Video: indicado ao Oscar, filme de Clint Eastwood, com Tom Hanks, é obra-prima inestimável

Algumas histórias se impõem não pela grandiosidade do evento, mas pela concentração de humanidade comprimida em segundos. O pouso de emergência do voo 1549 da US Airways no rio Hudson não foi apenas uma manobra técnica bem-sucedida — foi uma anomalia que escapou a qualquer plano de contingência, um gesto que combinou conhecimento acumulado, instinto afiado e nervos em estado bruto. T

Jenna Ortega estrela filme ousado no Prime Video — o romance proibido que gerou debate na internet Zac Popik / Lionsgate

Jenna Ortega estrela filme ousado no Prime Video — o romance proibido que gerou debate na internet

Há filmes que provocam não por aquilo que mostram, mas pelo silêncio que insinuam. “A Garota de Miller”, de Jade Halley Bartlett, é um desses raros casos em que o verdadeiro impacto da narrativa está nas margens daquilo que é dito — ou, mais precisamente, na maneira como se escolhe dizer. Distante de qualquer leitura simplista sobre envolvimentos impróprios entre aluna e professor, o longa mergulha num território muito mais complexo: a gramática da manipulação afetiva, as simetrias imperfeitas do desejo e a desconcertante sofisticação do controle disfarçado de vulnerabilidade.