Os 7 livros que todas as pessoas deveriam ler pelo menos uma vez na vida

Os 7 livros que todas as pessoas deveriam ler pelo menos uma vez na vida

Há quem diga que a vida é curta demais para perder tempo com livros ruins — e nós concordamos, com a devida elegância de quem já sobreviveu a um romance russo de 900 páginas e ainda teve forças para sorrir. No entanto, a questão mais difícil não é fugir dos livros ruins, mas escolher, entre milhões de títulos, aqueles poucos e brilhantes volumes que realmente fazem diferença. Afinal, entre um manual de airfryer e a nova febre literária do TikTok, há uma distância abissal.

5 histórias de amor que fizeram milhões de leitores chorar silenciosamente

5 histórias de amor que fizeram milhões de leitores chorar silenciosamente

Existem histórias que se instalam silenciosamente dentro de nós, persistindo muito além da última página. Livros que parecem escritos para traduzir a intensidade quase insuportável de uma paixão, ou o desamparo sutil de um amor condenado desde o princípio. São narrativas que nos tornam cúmplices involuntários de personagens imersos em delicadas ilusões ou inevitáveis despedidas. Não é incomum percebermos lágrimas tímidas ou um aperto no peito, talvez porque, no fundo, essas histórias sejam sobre nós mesmos, revelando sentimentos que escolhemos manter escondidos, protegidos sob um silêncio cuidadoso.

A ambição pernambucana: Adelaide Ivánova, Kleber Mendonça Filho e Chico Science

A ambição pernambucana: Adelaide Ivánova, Kleber Mendonça Filho e Chico Science

Há algo muito diferente na cultura contemporânea de Pernambuco. Já faz tempo que a turma de lá gira em outra rotação — vários passos à frente do restante do país. É de lá que sai o melhor cinema (Kleber Mendonça Filho, Gabriel Mascaro, Marcelo Gomes, Cláudio Assis). O meteoro João Gomes renova a sonoridade do forró, a música de vaqueiro, e se aproxima do rock nacional e da MPB. Ele resgata o espírito de Chico Science, que viu a potência de desorganizar e reorganizar a cultura.

Morre Régis Bonvicino, um dos maiores poetas brasileiros contemporâneos, aos 70 anos

Morre Régis Bonvicino, um dos maiores poetas brasileiros contemporâneos, aos 70 anos

A literatura brasileira perdeu um de seus nomes mais originais e inventivos. Régis Bonvicino, poeta pós-concreto e magistrado aposentado, morreu aos 70 anos após sofrer uma queda em Roma. Dono de uma obra marcada pela inovação e profundo diálogo com autores como Drummond, João Cabral e os concretistas, Bonvicino traduziu brilhantemente poetas como Oliverio Girondo e Jules Laforgue. Autor inquieto e crítico refinado, ele buscou em Roma inspiração na obra de cineastas como Rosselini e Pasolini. Com sua morte, fica uma produção poética sólida, em constante reinvenção, à espera do reconhecimento pleno por sua originalidade e lucidez criativa.

Os 12 livros mais vendidos do mundo em 2025 até agora — e o que eles dizem sobre nós

Os 12 livros mais vendidos do mundo em 2025 até agora — e o que eles dizem sobre nós

Os livros mais vendidos de 2025 revelam mais do que preferências de mercado: desenham o contorno emocional de uma época esgotada. Em vez de rupturas ou ambiguidade, o que se destacou nas prateleiras foram narrativas seguras, romances digeríveis e thrillers moldados para consumo imediato. Com dados consolidados de 11 mercados internacionais, esta análise mostra como a literatura de massa se tornou, em grande parte, uma forma de anestesia emocional. Entre best-sellers previsíveis e exceções raras, a lista deste ano nos obriga a perguntar: o que exatamente estamos buscando quando buscamos um livro?