10 filmes na Netflix que juntos ganharam 49 Oscars Alison Rosa / Fox Searchlight

10 filmes na Netflix que juntos ganharam 49 Oscars

Quarenta e nove Oscars. Dez filmes. Todos disponíveis agora na Netflix. Não é coincidência, é um recorte informal da história do cinema feito de épicos, fábulas e experimentos que permaneceram. De “Tubarão” a “Oppenheimer”, passando por “Birdman”, “Chicago”, “Gladiador” e outros títulos que deixaram marcas visíveis e invisíveis. Filmes que venceram prêmios, mas também resistiram ao tempo, alguns discretos, outros ruidosos. Um catálogo momentâneo que oferece, sem aviso, a chance de reencontrar o que talvez tenhamos esquecido: o impacto que um grande filme pode causar.

5 faroestes que valem cada milésimo de segundo do seu tempo Divulgação / TriStar Pictures

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Seus filmes celebraram o pioneirismo americano na conquista do território e a masculinidade heroica, definindo estética, figurino, cor e etnia de vilões e mocinhos. Inicialmente, o gênero servia como símbolo do colonialismo americano, colocando o homem branco como herói enquanto os “outros” — indígenas, mexicanos ou forasteiros — eram retratados como inimigos. Mas, nos anos 1950, houve uma virada: dilemas morais e heróis mais complexos passaram a permear o gênero.

Últimas semanas para assistir: o maior faroeste da história do cinema será removido da Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Últimas semanas para assistir: o maior faroeste da história do cinema será removido da Netflix

Quanto mais o tempo passa, mais se tem clara a superioridade artística de Sergio Leone. Em “Era uma Vez no Oeste”, o diretor extrai poesia da vastidão árida do Velho Oeste e dos sujeitos coléricos que a habitam. É o filme em que melhor alia a tensão dramática ao deslizar melífluo das horas. A trilha de Ennio Morricone, as atuações de Claudia Cardinale, Charles Bronson e Henry Fonda, e um roteiro que atravessa juras de morte, adultérios e vinganças fazem deste western uma aula de cinema. Sai da Netflix em breve. Restam poucos dias para assistir.

O último pedaço de terra do mundo

O último pedaço de terra do mundo

A casa onde moro era pouco mais do que um amontoado de ripas sobre um alicerce bem-fundado quando a vizinha D., que sempre olhava pela janela e de vez em quando esboçava um sorriso quando vínhamos visitar terreno, fundação e, depois, início das obras, arriscou romper o distanciamento social europeu. O protocolar cumprimento de todas as vezes acabou virando um esboço de diálogo, com as perguntas que sempremente aguçam a curiosidade dos locais: de onde são vocês, por que se mudaram para cá, já falam esloveno, com o que trabalham, quanto tempo pretendem ficar.

Críticos detonaram, mas o Brasil colocou esse filme alemão no topo da Netflix Divulgação / Netflix

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O grupo embarca em uma empreitada de sobrevivência enquanto tenta descobrir o que está acontecendo e como sair do prédio. As revelações são dadas ao espectador à medida que os próprios personagens vão encontrando as respostas. Entre os questionamentos que surgem estão: o dono do edifício está aprisionando todos para assisti-los lutar até a morte? Os personagens estão presos em uma Matrix e precisam se libertar de uma armadilha virtual? Eles serão todos mortos em uma espécie de jogo, como em “Round 6”? Quem está por trás disso tudo?