3 suspenses brilhantes que você talvez nunca viu — mas devia Divulgação / Warner Bros.

3 suspenses brilhantes que você talvez nunca viu — mas devia

Um dos gêneros mais fascinantes da sétima arte, o suspense mexe com nossos instintos mais primitivos: o medo do desconhecido, a ansiedade diante do que pode vir e o impulso de sobreviver. Se o terror aposta em jump scares para provocar impacto no público, o suspense se alimenta de uma tensão crescente. Há um silêncio incômodo, uma música sutil, um corte de câmera em lugares vazios que pressupõem presenças invisíveis. Hitchcock, Roman Polanski, Brian De Palma, Stanley Kubrick, David Fincher e Denis Villeneuve entenderam que a verdadeira força de um suspense não está em mostrar, mas em sugerir. É a imaginação dos espectadores que preenche as lacunas.

A escritora que escreveu um único livro e mudou a literatura moderna

A escritora que escreveu um único livro e mudou a literatura moderna

Harper Lee escreveu um único livro e depois desapareceu. Não por bloqueio, nem por medo, mas por escolha. Recusou entrevistas, negou o espetáculo, rejeitou a carreira. E, nesse silêncio, construiu uma das obras mais contundentes do século 20. “O Sol é para Todos” não pede explicações: apenas mostra, observa, permanece. Sua recusa em repetir o feito virou sua estética, sua política. Esta reportagem literária percorre os contornos da ausência, o gesto inacabado, a mulher que virou margem e, com isso, redesenhou os limites do que é ou não é ser autora.

Baseado em fatos reais: o filme da Netflix que vai te marcar profundamente Divulgação / Focus Features

Baseado em fatos reais: o filme da Netflix que vai te marcar profundamente

O silêncio antes do grito tem o peso de uma eternidade. Não há som mais lancinante que o da consciência quando finalmente desperta, e exige, com a fúria de um trovão contido, que se parta. Harriet Tubman ouviu esse grito. Não para si. Ou não só. Cada passo que deu rumo ao norte foi uma negação do destino, um insulto à ordem plantada à força. A liberdade, dizem, é uma dádiva. Mentem. É uma escolha difícil, suja, perigosa. E às vezes, para salvá-la, é preciso primeiro aceitar que morrer talvez não seja o pior dos preços.

Os 5 maiores dramas da HBO Max que ninguém comenta, mas deveria Divulgação / BBC Films

Os 5 maiores dramas da HBO Max que ninguém comenta, mas deveria

É verdade que as plataformas de streaming precisam oferecer uma boa variedade de títulos para atrair mais assinantes. Ter um catálogo cheio, diverso e sempre em renovação é fundamental para captar a atenção dos clientes. Mas, no meio disso tudo, é natural que produções incríveis, de qualidade impecável, fiquem às margens, enquanto outros filmes ganham maior destaque. Afinal, o algoritmo trabalha de acordo com o que cada pessoa consome, e é verdade que a maior parte do que é consumido não é lá essas coisas.

Spinoza matou Deus antes de Nietzsche — e ninguém percebeu

Spinoza matou Deus antes de Nietzsche — e ninguém percebeu

Ao redefinir a ideia de um ser transcendental e tudo o que há por trás disso, Baruch Spinoza (1632-1677) não apenas dissolveu a imagem tradicional de um Deus metafísico, antropomórfico e inalcançável, como inaugurou uma revolução filosófica que só mais tarde seria percebida em sua toda a sua complexidade. Nesse sentido, e possível afirmar que Spinoza matou Deus duzentos anos à frente de Nietzsche, e ninguém se deu conta.