A pérola escondida da Netflix que vale cada segundo do seu tempo, mas que você não assistiu
A vida é uma tela em branco. À medida que os anos se sucedem, vamos preenchendo esse espaço com as cores que nós mesmos escolhemos, tomamos posse da vida como deveria ter se dado desde o princípio, apesar dessa maldição a reger o homo sapiens, cujos espécimes permanecem incapazes de cuidar de si mesmos por muitos anos, alguns mais que outros. Em “Belmonte”, o uruguaio Federico Veiroj parte dessa construção imagética, telas por se completarem, fazendo de seu personagem central o trampolim para se lançar a questões mais densas.