Eles parecem vivos — mas não respiram: 5 romances que revelam o abismo por trás dos bebês reborn
No limiar entre consolo e inquietação, os bebês reborn surgem como réplicas de uma ausência irreparável. Há algo de comovente, mas também de profundamente perturbador, no gesto de transformar o luto ou a carência em artefato. Alguns romances, sem nomear esse fenômeno, anteciparam seu espírito — o impulso de substituir o real por uma ilusão respirável. Essas histórias, à sua maneira, confrontam o desejo de fabricar a ternura perfeita, a infância imune à tragédia, o amor sem risco. E mostram o que se esconde atrás do silicone: o medo de perder — de novo.