“Wonderland”, dirigido pelo sul-coreano Kim Tae-yong, é uma obra de ficção científica que entrelaça tecnologia e poesia para explorar a dor da separação e o anseio por conexões perdidas. Utilizando um dispositivo que permite interações com entes queridos falecidos, o filme questiona a verdadeira necessidade e os impactos emocionais de tal avanço, mergulhando o espectador em um dilema ético e sentimental sobre os limites da inteligência artificial.

“O Homem nas Trevas 2” (2021) retoma a história de Norman Nordstrom, o veterano cego interpretado por Stephen Lang, oito anos após o primeiro filme. Dirigido por Rodo Sayagues, explora a vida de Norman com Phoenix, a jovem que ele adotou. A tranquilidade é rompida por uma gangue invasora, levando a eventos violentos e intensos. Mantendo o estilo visual e ação impactante, o filme explora novas dinâmicas e a moralidade complexa de Norman.

O terror no cinema tem se mostrado cada vez mais dinâmico, tomando por fundamento assuntos os mais amplos, e aí começa a se tornar mais clara a ideia sobre mais uma vez se investir numa boa história, ainda que passados oito anos. “O Homem nas Trevas 2”, do uruguaio Rodo Sayagues, mantém, claro, a essência do original do compatriota Fede Alvarez, mas nota-se aqui uma e outra pincelada de novidade quanto à força de Norman Nordstrom, o veterano de guerra cego vivido por Stephen Lang.