Shyamalan constrói o personagem Kevin Wendell Crumb, cuja mente fragmentada abriga diversas personalidades, desenvolvendo em paralelo a história de Casey Cooke, uma jovem que, sem querer, é arrastada para uma situação perturbadora. Casey, interpretada por Anya Taylor-Joy, é uma personagem introspectiva, que parece preferir se manter à margem dos lugares que frequenta.
Cada um aproveitava o ócio da forma que lhe convinha. Eu tinha tomado meia garrafa de vinho. Pensamentos acelerados. Enquanto matava o tempo exterminando mosquitos-de-banana, conclui que havia cometido incontáveis erros de avaliação ao longo da vida. Deslizes mesmo. Dei um milhão de ratas.
Arrisco dizer que, desde o primeiro momento em que se tornou ciente de sua finitude, o ser humano procura fórmulas para vencê-la. A ciência tem conseguido prorrogar o tempo de vida, burlar vez ou outra as mazelas que nos aniquilam, desenvolver medicamentos, pesquisas, equipamentos que estendem nossa jornada. Mas seguimos presos à cláusula pétrea da existência, que determina que a morte não é negociável.
Em “Um Amor a Cada Esquina”, Peter Bogdanovich explora as complexidades do showbiz, onde o sucesso e a decadência andam de mãos dadas. A comédia acompanha a ascensão de Isabella “Izzy” Patterson, uma jovem atriz que, ao se envolver com um renomado diretor de teatro, vê sua vida se transformar numa intrincada rede de situações cômicas e constrangedoras. O filme questiona as ilusões da fama e o preço da ambição em um cenário de aparências e moralidades duvidosas.
“Voo Noturno”, dirigido por Wes Craven, mergulha o espectador em uma trama de suspense e tensão contínua. Lançado em 2005, o filme segue Lisa Reisert, interpretada por Rachel McAdams, que se vê presa em um voo ao lado do misterioso Jackson Rippner, vivido por Cillian Murphy. À medida que o enredo se desenrola, Craven habilmente transforma um espaço claustrofóbico em um cenário de perigo iminente, onde cada decisão pode ser fatal.
