Uma fábula moderna, selvagem e sangrenta acaba de chegar à Netflix; o filme mais impressionante da semana
Pela advertência espalhafatosa da introdução, Sam Levinson deixa a audiência prevenida sobre o que esperar de “País da Violência”, uma distopia onde perseguição misógina, racismo, supremacia ariana, homofobia, fanatismo religioso, linguagem de baixo calão, violência sexual e todo o gênero de miséria humana toma forma diante de nossos olhos entre espavoridos e quase orgulhosos da inventividade corajosa do diretor-roteirista, que vai comendo pelas beiradas até atingir seus alvos.