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Um dos maiores clássicos do cinema, vencedor de 3 Oscars, no Prime Video Divulgação /Metro-Goldwyn-Mayer Studios

Um dos maiores clássicos do cinema, vencedor de 3 Oscars, no Prime Video

Poucos filmes conseguem equilibrar, com tamanha maestria, a carga emocional, o humor refinado e a profundidade histórica como “Um Violinista no Telhado”. Baseado nos escritos de Sholom Aleichem sobre Tevye, um leiteiro judeu que se vê desafiado a preservar sua identidade em meio às mudanças sociais e políticas da Rússia czarista, o longa dirigido por Norman Jewison amplia a essência do musical da Broadway e a transforma em uma experiência cinematográfica de grande impacto.

Belíssimo romance épico com Joaquim Phoenix e Marion Cotillard que você precisa descobrir hoje no Prime Video Anne Joyce / Wild Bunch

Belíssimo romance épico com Joaquim Phoenix e Marion Cotillard que você precisa descobrir hoje no Prime Video

A imagem inicial de “Era uma Vez em Nova York” não poderia ser mais simbólica: a Estátua da Liberdade, erguida como um farol de esperança, logo se torna um espectro de ironia. Para os milhares de imigrantes que cruzavam o Atlântico em busca de uma nova vida, sua silhueta representava uma promessa; para Ewa Cybulska (Marion Cotillard), no entanto, ela se desmancha assim que o navio atraca. O filme de James Gray desmonta a mitologia do “sonho americano” com uma narrativa que substitui a ascensão heroica pela dureza de um destino marcado pela sobrevivência.

Indicado ao Oscar 2025 e ao Globo de Ouro, o novo filme de Angelina Jolie acaba de chegar ao Prime Video Pablo Larraín / Netflix

Indicado ao Oscar 2025 e ao Globo de Ouro, o novo filme de Angelina Jolie acaba de chegar ao Prime Video

Maria Callas (1923-1977) nunca soube o que é covardia. Algumas das entrelinhas da longa e tortuosa história de Callas estão em “Maria”, a biografia bastante idiossincrásica na qual Pablo Larraín expõe seu ponto de vista sobre o que pode ter arruinado a carreira da Divina, fulminada por um ataque cardíaco aos 53 anos. Em “Maria”, Larraín e o roteirista Steven Knight colocam a personagem central em situações assumidamente fantasiosas —malgrado plausíveis —, alcançando a proeza de contornar a ridicularização e somente apontar sua fragilidade.

Com Emma Stone, melhor live-action da Disney dos últimos 10 anos e ganhador do Oscar está na Disney+ Divulgação / Walt Disney Pictures

Com Emma Stone, melhor live-action da Disney dos últimos 10 anos e ganhador do Oscar está na Disney+

Reinventar um ícone não é tarefa simples. Exige mais do que uma atualização estética ou um novo contexto narrativo: impõe a necessidade de justificar sua existência, ampliando camadas de significado e oferecendo uma leitura que vá além da mera nostalgia. “Cruella” vem dessa premissa como um espetáculo visual vibrante, embebido na estética do punk britânico dos anos 1970 e na grandiosidade dos dramas fashionistas. Entre reviravoltas, rivalidades ferozes e um desfile de figurinos exuberantes, o longa equilibra ambição e artifício, ainda que, por vezes, sacrifique nuances em nome do impacto.

Se esse filme, na Netflix, fosse um livro, estaria ao lado de O Poderoso Chefão na sua estante Divulgação / Focus Features

Se esse filme, na Netflix, fosse um livro, estaria ao lado de O Poderoso Chefão na sua estante

Na penumbra de uma alfaiataria em Chicago dos anos 1950, um homem meticuloso costura não apenas ternos impecáveis, mas também uma teia silenciosa de observação e sobrevivência. Leonard Burling, um artesão de passado enigmático, vê sua loja transformada em palco de intrigas quando se torna peça-chave nos negócios da máfia local. Entre cortes precisos e silêncios estratégicos, a tensão cresce, revelando que o tecido mais fino oculta as verdades mais perigosas.