Autor: Helena Oliveira

Em “Drácula: A História Nunca Contada”, a fascinante figura de Vlad III, conhecido como Vlad, o Empalador, ganha nova vida nas telas. O filme revela não apenas sua brutalidade nas batalhas, mas também os traumas e o amor que moldaram sua existência. Por meio de uma narrativa envolvente, a obra examina a dualidade desse monarca, explorando o lado humano de um homem cuja busca por poder e proteção da família o conduziu por caminhos sombrios e decisivos. A trama é uma reflexão sobre escolhas e consequências.

Quando Alex Lehman e Mark Duplass unem forças para criar um filme, o resultado é sempre surpreendente. Produções como “Blue Jay” e “Paddleton” destacam-se por seu equilíbrio entre comédia e drama, e pela forma como capturam a simplicidade da vida cotidiana, tornando-se espelhos da realidade para os espectadores. Nessas narrativas, as tramas parecem emergir de situações casuais, pequenos incidentes que poderiam facilmente acontecer em qualquer parte do mundo, seja na China ou no Brasil.

“Um Amor em Cada Esquina” é um claro tributo às comédias dos anos 1970, onde Nova York desempenha um papel central, não apenas como pano de fundo, mas como um personagem essencial da trama. Imogen Poots brilha no papel de Izzy, uma jovem aspirante a atriz que, enquanto busca uma chance no estrelato, trabalha como acompanhante.

Logo no início, “Invencível” se destaca com uma sequência impactante de bombardeios durante um combate aéreo na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Este segmento, uma das contribuições mais notáveis do roteiro dos irmãos Ethan e Joel Coen, Richard Lagravenese e William Nicholson, mostra soldados destemidos e espirituosos, imersos em suas tarefas e fazendo piadas mesmo sob fogo cruzado.

A obra de Austen, no entanto, é mais do que uma simples narrativa sobre romance; é uma crítica social profunda, como vemos na adaptação de Joe Wright, que captura com precisão a dualidade emocional da autora. Em sua versão de “Orgulho e Preconceito”, Wright adota a tensão existente entre criadora e criação, transformando Elizabeth Bennet, interpretada por Keira Knightley, em uma figura emblemática de liberdade emocional.