Autor: Helena Oliveira

A relação entre Stephen King e o cinema é uma das mais produtivas e marcantes na história da cultura pop. Em 2017, ano em que King completou setenta anos, o interesse por suas histórias voltou a ganhar destaque, seja por um planejamento deliberado ou por um timing perfeito. De qualquer forma, essa fase marca um revival merecido da carreira do escritor mais bem-sucedido da literatura comercial dos séculos 20 e 21.

Em uma adaptação vibrante e visualmente cativante, o diretor Joe Wright traz à vida o clássico de Jane Austen, “Orgulho e Preconceito”, lançado em 2005. Keira Knightley interpreta Elizabeth Bennet, uma jovem de espírito livre que enfrenta as pressões sociais e familiares em busca de um casamento ideal. Ao conhecer o enigmático senhor Darcy, surge uma relação conturbada que desafia suas primeiras impressões e revela um romance profundo e inesperado.

Um ex-agente da CIA é forçado a abandonar sua aposentadoria pacífica quando se vê novamente envolvido em uma perigosa conspiração global. Ao lado de antigos aliados, ele deve impedir um vilão com planos genocidas e deter a criação de uma bomba nuclear com imenso poder destrutivo. Com muita ação, humor e reviravoltas imprevisíveis, a trama coloca o protagonista em um cenário onde o passado é difícil de escapar e o perigo está sempre à espreita.

Baseado no icônico jogo “World of Warcraft”, o filme “Warcraft — O Primeiro Encontro de Dois Mundos” transporta para as telas a luta épica entre orques e humanos no reino de Azeroth. Com uma narrativa que combina fantasia medieval e batalhas intensas, o diretor Duncan Jones aposta em efeitos visuais impressionantes e uma forte fidelidade ao universo do jogo. No entanto, a história se aprofunda nas relações entre seus personagens, explorando dilemas morais e alianças improváveis.

Em “Drácula: A História Nunca Contada”, a fascinante figura de Vlad III, conhecido como Vlad, o Empalador, ganha nova vida nas telas. O filme revela não apenas sua brutalidade nas batalhas, mas também os traumas e o amor que moldaram sua existência. Por meio de uma narrativa envolvente, a obra examina a dualidade desse monarca, explorando o lado humano de um homem cuja busca por poder e proteção da família o conduziu por caminhos sombrios e decisivos. A trama é uma reflexão sobre escolhas e consequências.