Autor: Giancarlo Galdino

O filme existencial fascinante, da Netflix, que você não assistiu, mas deveria Rolf Konow / SMPSP

O filme existencial fascinante, da Netflix, que você não assistiu, mas deveria

Tipos como o personagem central de “Um Homem de Sorte” fazem da pobreza, cujo opróbrio só ele mesmo conhece, o combustível para dobrar a vida a seu talante, malgrado nunca torne-se tão próspero quanto pensa merecer. Num drama ácido, corrosivo, e que escandaliza por também ser belo, o dinamarquês Bille August apresenta ao público a alma torturada que protagoniza seu filme.

O filme que todas as pessoas deveriam ver, ao menos duas vezes na vida, está na Netflix Divulgação / Columbia Pictures

O filme que todas as pessoas deveriam ver, ao menos duas vezes na vida, está na Netflix

A infância é um tempo especialmente bom para se falar das mudanças que se nos vão anunciar ao longo da vida, e em “Conta Comigo”, Rob Reiner dispõe de uma boa medida delas a fim de levar o espectador por um passeio ora sereno, ora atribulado aos meandros das primeiras experiências de quatro meninos, o que nunca descamba para o simplório e muitas vezes acaba refutando também o belo e mesmo o lúdico.

O filme da Netflix que fará você se contorcer no sofá e não te deixará desviar o olhar

O filme da Netflix que fará você se contorcer no sofá e não te deixará desviar o olhar

Ficções científicas estão sempre cheias de mensagens que passam despercebidas, pulando de uma entrelinha para a outra ajudadas pela força de efeitos especiais que mantêm o espectador ainda mais intrigado. Essa é a ideia de que Ben Foster e Mark Dennis se valem em “A Caverna”, relegando a filosofia a um nível mais baixo enquanto investe em imagens e diálogos em que a inadequação dos personagens vai se nos tornando cada vez familiar à medida que outras produções congêneres afloram à lembrança.

Romance subestimado e encantador, na Netflix, mostra as dores e delícias do amor à primeira vista Divulgação / IFC Films

Romance subestimado e encantador, na Netflix, mostra as dores e delícias do amor à primeira vista

A premissa de histórias como “Segunda-Feira” capturam logo o interesse do espectador por razões óbvias. Seres humanos podemos ser classificados em dois grupos, vastos, imperscrutáveis, por mais que se tenha toda a vontade e todas as ferramentas para se tentar alcançar sua essência, e antagônicos entre si. No filme do grego Argyris Papadimitropoulos, dois americanos em busca de um lugar onde sintam-se outra vez donos de suas próprias identidades se encontram, porém o que deveria ser a melhor surpresa de suas vidas vai se revelando um tormento muito particular.