Autor: Giancarlo Galdino

Fenômeno de bilheteria com John Cusack, na Netflix, é um passeio imperdível em uma montanha-russa de emoções Divulgação / Columbia Pictures

Fenômeno de bilheteria com John Cusack, na Netflix, é um passeio imperdível em uma montanha-russa de emoções

Roland Emmerich é uma grife no que respeita a produções sobre monstros e hecatombes que ameaçam nossa vidinha singular. Diretor de arrasa-quarteirões a exemplo de “Independence Day” (1996), “Godzilla” (1998), “O Dia Depois de Amanhã” (2004) e “Independence Day: O Ressurgimento” (2016), em “2012” o alemão galvaniza a neurose e o perfeccionismo que o fizeram multimilionário — embora se sinta um certo descompasso temporal.

O último grande filme de Mel Gibson chegou à Netflix, e você ainda não o assistiu Divulgação / Metropolitan FilmExport

O último grande filme de Mel Gibson chegou à Netflix, e você ainda não o assistiu

O filme “Mate ou Morra” nos faz orbitar em torno desse cosmos de temáticas, por vezes, trivializadas. Concluir etapas da vida, sejam estas gloriosas ou mundanas; encontrar jubilo nos avanços profissionais; fundar uma família, pilar de suporte nos momentos mais tenebrosos; e ter o privilégio de amigos verdadeiros, que compartilham empatia e consolo, são elementos vitais na existência humana, embora nem todos concedam a devida valorização a tais aspectos.

Suspense psicológico na Netflix vai te desconcertar por 90 minutos Divulgação / Netflix

Suspense psicológico na Netflix vai te desconcertar por 90 minutos

Pode até não parecer, mas Kike Maíllo, o diretor de “Inimiga Perfeita” pertence à nobre categoria de realizadores do cinema de que fez parte Alfred Hitchcock (1899-1980). Passadas mais de quatro décadas de sua morte, o trono de Hitchcock continua da mesma forma que ele o deixou — e tudo indica que seguirá assim por muito tempo, quiçá pela eternidade afora. O espanhol tem ideia do desastre que pode ser esticar a corda além do que ela aguenta, tanto que em muitas passagens é nítido seu esforço quanto a permitir que o longa vá para onde quer, feito uma criança endiabrada, e resolva-se por si só.

Um dos filmes mais perturbadores da história cinema em todos os tempos está na Netflix Divulgação / Netflix

Um dos filmes mais perturbadores da história cinema em todos os tempos está na Netflix

A passagem dos setenta anos de Stephen King, em 21 de setembro de 2017, era o estímulo que (não) faltava para que viessem à luz naquele ano alguns filmes que tomam a pena do mestre do terror psicológico por conceito elementar. Em “1922”, Zak Hilditch é um dos tantos cineastas a prestar suas homenagens a King, mas com uma diferença: ele é um dos mais competentes em verter em linguagem cinematográfica o sentimento kinguiano, mérito do novelista em boa proporção.

Um dos maiores clássicos cult dos últimos 25 anos está na Netflix Divulgação / Miramax

Um dos maiores clássicos cult dos últimos 25 anos está na Netflix

Nascido da pena da romancista texana Patricia Highsmith (1921-1995), o vilão de “O Talentoso Ripley” é uma bela colcha de retalhos dos tipos humanos mais perversos. O estrondoso sucesso do livro de Highsmith naquele pré-histórico 1955 a levou a dedicar-lhe uma série inteira, febre capitalizada por René Clément (1913-1996) em “O Sol por Testemunha” (1960), que coincide com o filme de Anthony Minghella (1954-2008) na sofisticação estético-narrativa, na ousadia dos enquadramentos e, por óbvio, no brilho das atuações.