Autor: Giancarlo Galdino

Aplaudido de pé nos cinemas, filme com Jim Parsons, que acaba de chegar à Netflix, vai tocar cada cantinho da sua alma Divulgação / Focus Features

Aplaudido de pé nos cinemas, filme com Jim Parsons, que acaba de chegar à Netflix, vai tocar cada cantinho da sua alma

Um conto de fadas queer é parte da vida do jornalista americano Michael Ausiello, cujas memórias compilou sob o curioso título de “Spoiler Alert: The Hero Dies” (“alerta de spoiler: o herói morre”, em tradução literal; 2017). O diretor Michael Showalter, por seu turno, adapta o texto de Ausiello de modo a extrair a dureza da realidade de cada lance, em especial depois que começam a se suceder os infortúnios que levam ao desfecho que o livro escancara já no nome.

Mel Gibson recebeu 30 milhões por filme que ninguém viu no cinema. Agora, está entre os mais assistidos do mundo na Netflix Divulgação / Saban Films

Mel Gibson recebeu 30 milhões por filme que ninguém viu no cinema. Agora, está entre os mais assistidos do mundo na Netflix

É impossível alguém dizer que um filme de espionagem não lhe transmita nada. Narrativas como essas suscitam, no mínimo, a curiosidade do público, que passa logo à condição de uma vontade incontrolável de saber se aquela história aconteceu exatamente como o projetado, ou, como sói se dar, a ficção colaborou muito mais do que de costume. Assim que filmes como “O Jogo da Espionagem” são lançados, nasce com ele um súbito interesse pela história sobre a qual se debruça.

Injustiça no Oscar: após 8 indicações sem vitória, filme com Timothée Chalamet é o verdadeiro melhor filme do ano Divulgação / Walt Disney Studios Motion Pictures

Injustiça no Oscar: após 8 indicações sem vitória, filme com Timothée Chalamet é o verdadeiro melhor filme do ano

Se conseguisse fazer com que velhos fãs tornassem a se apaixonar por seu ídolo, ou que novas plateias atentassem para o gênio de Dylan, “Um Completo Desconhecido” já teria cumprido um papel louvável. Entretanto, o filme de James Mangold vai muito além da mera lembrança, passa longe da hagiografia desonesta e amarra tudo numa narrativa orgânica, na qual nada é gratuito, técnica e arte amalgamam-se de modo sublime e o público viaja para um tempo em que até a guerra parecia menos ofensiva, menos degradante.

A melhor estreia da Netflix em março: suspense com Aubrey Plaza é tão intenso quanto ler Dostoiévski em uma montanha-russa Divulgação / Netflix

A melhor estreia da Netflix em março: suspense com Aubrey Plaza é tão intenso quanto ler Dostoiévski em uma montanha-russa

Por que vigaristas são tão sedutores? Essa é a primeira pergunta que “Emily, a Criminosa” parece lançar ao rosto do espectador que, entre constrangido e admirado, terá de concordar com a premissa básica do filme de John Patton Ford. Admirado?! Isso mesmo. Além da pergunta sobre o provado encanto que trambiqueiros de toda natureza exercem em cidadãos de bem, sequer capazes de processar a ideia de erigir uma fortuna às custas do prejuízo de quem quer que seja, essa história, como tantas outras desse jaez, suscita muitas mais.

Elogiado por Tarantino, novo filme de ação da Netflix vai te convencer a trocar o Carnaval pelo sofá Divulgação / Netflix

Elogiado por Tarantino, novo filme de ação da Netflix vai te convencer a trocar o Carnaval pelo sofá

O streaming parece ter descoberto o gosto por narrativas como a que se tem em “Contra-Ataque”, ao passo que não deixa de reoxigenar um filão meio negligenciado, não pela torrente de histórias a respeito de tipos asquerosos, que jamais hesitam em atirar primeiro e nem sempre perguntar depois, combatidos por abnegados homens da lei, lutando contra seus próprios demônios.