Autor: Fernando Machado

O filme “I Am Mother” (2019) começa de forma descontraída, lembrando um típico comercial. No entanto, elementos singulares logo se revelam. O foco da trama é uma ginoide, uma forma de inteligência artificial que simula perfeitamente comportamentos femininos. Conforme a história se desenrola, descobrimos que essa figura foi programada para cuidar de embriões em um centro de pesquisas avançadas, dando especial atenção a uma jovem que ela mesma selecionou após um experimento de extermínio humano.

Diante da ampla variedade de filmes no catálogo da Netflix, escolher um pode se tornar um desafio, devido à quantidade de opções disponíveis. Com isso em mente, a Revista Bula compilou uma lista com dez longas-metragens que oferecem uma experiência cinematográfica envolvente. A particularidade desta lista não se baseia apenas na popularidade ou nos resultados de bilheteria dos filmes. O critério adotado é mais complexo: a capacidade desses filmes de envolver o espectador na narrativa, criando uma conexão significativa com a história.

Darren Aronofsky, um cineasta contemporâneo renomado por obras como “Réquiem para um Sonho” e “Cisne Negro”, se aventurou em 2014 a trazer para as telonas a história bíblica de “Noé”. Esta narrativa do Velho Testamento, que descreve o patriarca hebreu encarregado de salvar a humanidade de um dilúvio, é talvez uma das mais desafiadoras para se adaptar ao cinema, principalmente pela sua profundidade mística e a expectativa de fidelidade.

Álvaro é um notário nos seus quarenta anos, cuja vida pessoal e profissional parece estar à beira do colapso. Após aconselhamento do seu chefe, Alfonso (interpretado por Alberto González), ele decide se afastar do trabalho. No entanto, esse recesso culmina em sua demissão, o que o leva a reavaliar seu caminho. Paralelamente, um desentendimento com sua esposa Amanda, uma escritora renomada interpretada por Maria Leon, coloca ainda mais desafios em seu caminho.

Na atualidade, há uma crescente preocupação sobre a relação entre humanos e a inteligência artificial (IA). Muitos receiam que a IA, sem regulamentação, possa tornar-se uma ameaça. Com uma rica história de conflitos como contexto, o filme “Agente Stone”, dirigido por Tom Harper, retrata uma distopia onde a espiã Rachel Stone vive em um mundo dominado pela tecnologia. Apesar de inicialmente parecer indiferente às rápidas mudanças tecnológicas, Stone acaba confrontando as profundas consequências da dominação das máquinas.