Autor: Eberth Vêncio

Gilberto Gil, o Super-Homem da música popular brasileira

Gilberto Gil, o Super-Homem da música popular brasileira

É bom ter amigos. Dinheiro emprestado. Um cargo comissionado no governo. Porres homéricos. Diversão com prostitutas. Alguém para trocar a fralda geriátrica, para esvaziar o saco de bostas, para avisar à enfermeira de plantão que o soro da veia já era ou que o coração parou de bater. No meu caso, fui agraciado com um lindo par de ingressos para o show de Gilberto Gil.

Dos terrivelmente ateus será o reino da terra

Dos terrivelmente ateus será o reino da terra

Aconteceu assim. Alvorecia. Animadíssimas, as andorinhas aprontavam algazarra. A arruaça aviária acordou Aisha. Atila, ainda adormecido, afundava, acolchoado, assaz alcoolizado. Abstêmia, Aisha assistia ao amado. Ambos ateus. Ambos asmáticos. Ambos apaixonados. Aspergiu aromas almiscarados até à abóboda: açucena, azaleia, alecrim.

Quando se testa positivo para a tristeza e a melancolia

Quando se testa positivo para a tristeza e a melancolia

Não me culpem pelo linguajar chulo. Estou rezando pela cartilha do novo governo. Vulgaridade acima de tudo. Sou a tiazinha do café, uma servidora pública deslocada das funções de origem, com nível educacional superior, mestrado, doutorado, pós-doutorado, uma qualquer que servia chá de cogumelos para os presentes durante a polêmica reunião ministerial do dia 22.

O menino que havia em mim pulou de um prédio e voou

O menino que havia em mim pulou de um prédio e voou

Há um desconfortável fetichismo pelo mau gosto e pelo mórbido espetáculo de notícias escabrosas que nos chegam pelos telejornais, pelos canais da internet, pelos instrumentos viciantes de Mark Zuckerberg, que testam a nossa capacidade mental para amortecer as tragédias diárias que ribombam em todos os cantos do planeta.