Autor: Carlos Willian Leite

1001 álbuns para ouvir antes de morrer disponíveis on-line

O “1001 Álbuns” é um projeto audacioso. Seus criadores, a rádio romena 3 Net, disponibilizaram 1001 álbuns de música para se ouvir on-line. Os álbuns do projeto são os mesmos do livro “1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer”, do jornalista Robert Dimery. Do rock ao pop, são apresentados os melhores álbuns dos últimos 50 anos. A seleção foi feita em 2006 por 90 jornalistas e críticos e abrange a história da música de 1955 a 2005, de Frank Sinatra a Arcade Fire. Artistas brasileiros como João Gilberto, Tom Jobim, Caetano Veloso, Astrud Gilberto, Bebel Gilberto, Mutantes, Chico Buarque, Elis Regina, Jorge Ben Jor e Sepultura também estão presentes.

Os 10 melhores poemas de Manoel de Barros

Os 10 melhores poemas de Manoel de Barros

Cronologicamente vinculado à Geração de 45, mas formalmente ao Modernismo brasileiro, Manoel de Barros criou um universo próprio — subvertendo a sintaxe e criando construções que não respeitam as normas da língua padrão —, marcado, sobretudo, por neologismos e sinestesias, sendo, inclusive, comparado a Guimarães Rosa. Em 1986, o poeta Carlos Drummond de Andrade declarou que Manoel de Barros era o maior poeta brasileiro vivo.

Getty Images disponibiliza 35 milhões de imagens para uso on-line gratuito

O Getty Images, um dos maiores bancos de imagens do mundo, disponibilizou 35 milhões de imagens para uso gratuito na internet. A nova ferramenta permite o uso das imagens sem a marca d’água, desde que mantido o crédito e o link para o Getty Images, processo semelhante ao utilizado para publicações de vídeos do YouTube. Para Jonathan Klein, co-fundador e CEO do Getty Images, abrir ao público sua vasta e crescente coleção de imagens facilitando o compartilhamento legal, é a única forma de lidar com a pirataria.

O teatro da crueldade de Artaud: ferir para fazer ver

O teatro da crueldade de Artaud: ferir para fazer ver

Antonin Artaud não queria plateias satisfeitas, nem palmas polidas. Queria gritos. Convulsões. Corpos que se arrepiam não por beleza, mas por pânico. Seu teatro da crueldade não é brutalidade gratuita — é um chamado febril para o despertar. Na dor, ele via lucidez. No choque, verdade. O palco não como espelho da vida, mas como bisturi da alma. Artaud queria espectadores feridos, não instruídos. E nesse desejo radical, ainda hoje pulsa algo essencial: a urgência de um teatro que fura o torpor da linguagem e restitui à arte sua potência visceral.