Autor: Carlos Willian Leite

10 vinhos premiados que custam menos de R$ 100 — e parecem muito mais caros

10 vinhos premiados que custam menos de R$ 100 — e parecem muito mais caros

Todos os vinhos apresentados abaixo receberam notas entre 91 e 93 pontos no Descorchados 2024 — e todos, sem exceção, podem ser encontrados no mercado brasileiro por até R$ 100. Não há truques. Apenas boas escolhas. Tintos, brancos, italianos, brasileiros, argentinos… alguns clássicos, outros discretamente surpreendentes. Cada um deles carrega sua própria temperatura narrativa, seu ponto de inflexão no paladar, sua maneira particular de conversar com quem o bebe.

As 50 cidades mais felizes do Brasil em 2025 — com base nos critérios da ONU

As 50 cidades mais felizes do Brasil em 2025 — com base nos critérios da ONU

A construção do ranking das 50 cidades brasileiras mais felizes em 2025 baseou-se em uma metodologia analítica que combina dados objetivos com variáveis subjetivas de bem-estar. Inspirado no modelo do World Happiness Report (WHR), publicado anualmente pela ONU, o estudo adaptou à realidade brasileira os critérios que determinam a qualidade de vida nas principais nações do mundo. O objetivo não é apenas identificar os municípios com os melhores indicadores sociais, mas revelar os territórios onde as pessoas efetivamente vivem com mais satisfação, segurança e equilíbrio — uma ferramenta útil tanto para políticas públicas quanto para decisões individuais de mobilidade e investimento urbano.

Nana Caymmi (1941–2025): a voz que sabia sofrer em silêncio

Nana Caymmi (1941–2025): a voz que sabia sofrer em silêncio

Filha de Dorival Caymmi, o pai mitológico da canção baiana, e da cantora Stella Maris, Nana nasceu em 29 de abril de 1941, no Rio de Janeiro, mas trazia o sal da Bahia nos gestos, no canto, no silêncio. Cresceu cercada por músicos e partituras, entre a sombra gigante do pai e a dignidade sonora da mãe. Desde cedo entendeu que cantar não era só técnica — era pausa, ébrio recuo, palavra escolhida com precisão de dor.

A máquina do esquecimento: como o Google Discover e a busca redesenharam a internet para o raso — e silenciaram a profundidade

A máquina do esquecimento: como o Google Discover e a busca redesenharam a internet para o raso — e silenciaram a profundidade

Em silêncio, a internet está sendo reescrita. Não por editores, nem por leitores, mas por linhas de código que decidem o que pode — ou não — ser visto. Reportagens profundas, análises críticas e textos autorais desaparecem dos resultados de busca, soterrados por conteúdos repetitivos, leves e previsíveis. O Google, ao concentrar o poder de curadoria global, não apenas reorganizou o tráfego digital — reorganizou a própria ideia de relevância. Sob o manto da personalização algorítmica, uma nova censura se instalou: invisível, implacável, inquestionável. E a cada dia, milhares de vozes somem da superfície da internet sem deixar vestígios.