Autor: Beto Silva

Um método moderno de encerrar discussões políticas

Um método moderno de encerrar discussões políticas

Sempre atentos ao que ocorre no mundo, os nerds do Silicon Valley identificaram uma oportunidade de ouro no Brasil e estão lançando um novo app que vai melhorar bastante a vida das pessoas por aqui. Trata-se de um app que permite que dois amigos com opiniões completamente contrárias em matéria de política consigam conversar sem brigar. O app é ideal para que aqueles velhos amigos que andam em lados políticos completamente opostos consigam conversar numa boa quando se encontram.

O sucesso dos livros para colorir

O sucesso dos livros para colorir

Os livros para colorir sempre existiram, mas entraram na moda há alguns anos. Quando eu era criança, lembro de ganhar alguns, mas naquela época eles nem eram considerados livros, eram chamados de cadernos ou sei lá como. Mas, por alguma razão inexplicável, os livros para colorir atingiram um status maior e agora estão lado a lado com livros de leitura, dividindo com eles as listas dos livros mais vendidos.

Caindo das nuvens

Caindo das nuvens

Se você escreveu um bilhete num guardanapo com uma esferográfica vagabunda no século passado e guardou numa gaveta, pode pegar e ler o que escreveu sem problemas. Se você digitou a mesma coisa no editor de textos mais foda que havia na época, e arquivou, provavelmente em um disquete, quero ver conseguir ler. Se o disquete ainda funcionar, você vai precisar se equipar de um nerd fuçador de bits pra conseguir ler o tal arquivo.

Idosismo estrutural

Idosismo estrutural

Semana passada, eu andei pela primeira vez de graça no metrô. Fiquei muito feliz! É uma das vantagens de ter feito 65 anos. As outras vantagens são… bom, daqui a pouco eu lembro e falo para vocês. Ah, sim! Lembrei! Pagar meia-entrada no cinema — olha aí outra vantagem de ser velho no Brasil! E ter desconto automático da contribuição sindical na aposentadoria sem ter pedido! Ah, não, isso não é vantagem. Espera aí que, daqui a pouco, eu lembro de outras vantagens.

Coisas que acabaram e que vão acabar

Coisas que acabaram e que vão acabar

Eu adorava revistas. Fui até dono de uma revista, lá nos idos dos anos 80 do século passado, mas nunca mais li nenhuma. As bancas de jornal, que viraram bancas de cerveja, ainda expõem algumas revistas entre um biscoito e uma sandália Havaianas. Nem nas salas de espera de médicos eu leio mais revistas. Prefiro ficar jogando paciência no celular.